Foi a primeira modelo a atuar como atriz no Brasil

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Atriz Mila Moreira foi a primeira modelo a atuar como atriz no Brasil

 

Mila Moreira, nome artístico de Marilda Alves Moreira da Silva (São Paulo, 18 de maio de 1946 — Rio de Janeiro, 6 de dezembro de 2021), atriz, escritora e modelo, foi uma das primeiras modelos a virar atriz no Brasil.

 

Ela começou a carreira de modelo aos 14 anos, quando venceu o concurso Miss Luzes da Cidade, organizado pelo jornal Última Hora. Logo depois, foi contratada pela Rhodia e se tornou uma estrela dos eventos de moda feitos para promover os fios sintéticos da empresa.

 

A carreira não a impediu de continuar os estudos e ela se formou Psicologia. Ser modelo também a colocou na TV, como jurada no programa do apresentador Chacrinha nos anos 1970.

 

Sua desenvoltura chamou atenção e Mila acabou convidada para fazer novelas. Foram dezenas, a partir de “Marron Glacê”, em 1979, em que viveu a responsável pelo bufê que dava nome à produção.

 

Mila Moreira começou a carreira como modelo em 1960 e foi a primeira profissional de moda a atuar como atriz no Brasil. A artista marcou presença em diversas novelas da TV Globo ao longo de décadas.

 

O primeiro trabalho na emissora foi em Marrom Glacé, de Cassiano Gabus Mendes. Depois disso, virou presença fixa em grandes trabalhos como Elas por ElasChampagneTi Ti TiQue Rei Sou Eu?Meu Bem, Meu Mal e O Mapa da Mina.

 

Além disso, Mila Moreira esteve em minisséries como Os MaiasJKUm Só Coração e Queridos Amigos. O último trabalho dela na televisão foi na novela A Lei do Amor, interpretando a personagem Gioconda Ferrari.

 

Mila começou a carreira como modelo, aos 14 anos, e participou de diversas novelas na TV Globo, entre elas “Plumas e Paetês” e “Marrom Glacé”. Ao longo da carreira, ela esteve em cerca de 30 novelas e minisséries.

 

Ela foi uma das primeiras modelos a atuar. Em entrevista ao Video Show, ela afirmou ter enfrentado preconceito. A estreia aconteceu em “Marron Glacé”, em 1979, quando interpretou Érica.

 

Na verdade, ela tinha uma relação com Cassiano Gabus Mendes, mas de grande amizade, já que foi casada nos anos 1970 com o ator Luis Gustavo, cunhado do autor.

 

Ela se separou de Luis Gustavo antes de virar atriz, mas nunca perdeu a amizade, chegando a contracenar com o ex em vários trabalhos de Gabus Mendes. Assim, acabou se tornando parte da família de atores favoritos do escritor, que a incluiu em praticamente todas suas novelas, geralmente em papéis de mulheres ricas, de grande classe.

 

Mila saiu de “Marron Glacê” direto para “Plumas e Paetês” (1981), “Elas por Elas” (1982) e a série derivada “As Aventuras de Mário Fofoca” (1982), chegando até a fazer uma participação como ela mesma na novela “Ti Ti Ti” (1985), sobre o mundo da moda. A parceria seguiu por uma década, com “Champagne” (1983), “Que Rei Sou Eu?” (1989), “Meu Bem, Meu Mal” (1990) e “O Mapa da Mina” (1993), até a morte de Cassiano naquele ano.

 

A atriz ainda participou de dois remakes póstumos do velho amigo: “Anjo Mau” em 1997 e “Ti Ti Ti” em 2010.

 

Os trabalhos com Cassiano a fizeram ser reconhecida como atriz e ela não teve problemas em continuar a carreira, trabalhando com vários autores consagrados, como Gilberto Braga, com quem fez “Corpo a Corpo” (1984), “Paraíso Tropical” (2007) e a minissérie “Anos Rebeldes” (1992), Daniel Más em “Bambolê” (1987), Sílvio de Abreu, no fenômeno de audiência “A Próxima Vítima” (1995), Aguinaldo Silva em “A Indomada” (1997), Carlos Lombardi em “O Quinto dos Infernos” (2002), Ana Maria Moretzsohn em “Sabor da Paixão” (2003), Walther Negrão em “Como uma Onda” (2005), Manoel Carlos em “Viver a Vida” (2009), Alcides Nogueira em “Ciranda de Pedra” (2008) e o remake de “O Astro” (2011).

 

Ela demorou, porém, a firmar uma segunda parceria tão forte como tinha com Cassiano. Isto só foi acontecer no final de sua carreira, com Maria Adelaide Amaral, de quem gravou as minisséries “Os Maias” (2001) e “JK” (2006), além das novelas “Um Só Coração” (2004), “Queridos Amigos” (2008), “Sangue Bom” (2013) e “A Lei do Amor” (2016), seu último trabalho na Globo.

 

Na época, deu uma entrevista ao jornal O Globo, em que lamentou ainda ser chamada de ex-modelo. “Sabe há quanto tempo não piso numa passarela? 37 anos! Fui modelo durante 11, 12 anos e tenho que carregar isso para o resto da vida”, reclamou.

 

Os 37 anos citados correspondem a sua carreira de atriz, em que fez praticamente uma novela atrás da outra. Tanto trabalho lhe deixou pouco tempo livro para se aventurar por outros meios de expressão. Ainda assim, encaixou três filmes, todos sucessos de bilheteria da década de 1980: “Os Saltimbancos Trapalhões” (1981), de J.B. Tanko, “Aguenta Coração” (1984), de Reginaldo Faria, e “Dias Melhores Virão” (1989), de Cacá Diegues.

 

Além do casamento com Luis Gustavo, ela também manteve relacionamentos como o designer Hans Donner e João Carlos Balaguer, além de ter namorado o compositor e músico Ronaldo Bôscoli e os atores Gracindo Júnior e Eduardo Conde.

A atriz Mila Moreira, de 75 anos, faleceu em 6 de dezembro de 2021. A informação foi confirmada pelo Hospital CopaStar para o G1. A causa da morte ainda não foi confirmada.

“O Hospital CopaStar lamenta a morte da paciente Mila Moreira na madrugada desta segunda-feira (06) e se solidariza com a família e amigos por essa irreparável perda. O hospital também informa que não tem autorização da família para divulgar mais detalhes”, dizia o comunicado oficial do Copa Star.

(Fonte: https://emais.estadao.com.br/noticias/gente – NOTÍCIAS / GENTE / REDAÇÃO – O ESTADO DE S.PAULO – 06/12/2021)

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/entretenimento/famosos – ENTRETENIMENTO / FAMOSOS / por ISTOÉ GENTE – 06/12/2021)

(Fonte: GAÚCHAZH – ANO 58 – N° 20.198 – 7 DE DEZEMBRO DE 2021 – MEMÓRIA / TRIBUTO – Pág: 23)

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