Eudoro Villela, banqueiro, empresário, pecuarista e médico, foi fundador e sócio majoritário do grupo Itaú

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Foi presidente do Conselho de Administração da Itaúsa

 

Fundador e sócio majoritário do grupo Itaú

 

 

Olavo Setubal e Eudoro Villela, personagens fundamentais da história do Itaú (Créditos da foto: Espaço Memória Itaú Unibanco)

 

Empresário presidiu banco Itaú de 1961 a 1975; era líder do conselho da Itaúsa

 

Eudoro Libânio Villela (Vargem Grande do Sul, São Paulo, 2 de agosto de 1907 – São Paulo, 18 de abril de 2001), banqueiro, empresário, pecuarista e médico, foi fundador e sócio majoritário do grupo Itaú.

 

O presidente do Conselho de Administração da Itaúsa, holding do grupo Itaú, Eudoro Villela, era um executivo de perfil discreto, que teve atuação marcante no grupo Itaú, como fundador da Duratex, presidente do Itaú entre 1961 e 1975 e atuante conselheiro das maiores empresas do grupo.

 

Sua biografia revela uma obra impressionante no campo empresarial e da medicina.

 

Merece destaque sua passagem pela Fundação Curie, onde trabalhou sob a orientação direta da própria Madame Curie.

 

Villela era genro do fundador do grupo, Alfredo Egydio de Souza Aranha, tio de Olavo Egydio Setubal, presidente do Conselho de Administração do Itaú.

 

O presidente do conselho de administração da Itaúsa, holding do grupo Itaú, Eudoro Villela, era genro do fundador do grupo, Alfredo Egydio de Souza Aranha (1894-1961), tio de Olavo Egydio Setubal, presidente do conselho de administração do Itaú. Com a morte de Souza Aranha, ele assumiu a presidência do Itaú de 1961 a 1975.
Villela era natural de Vargem Grande do Sul (SP) e iniciou sua carreira como pesquisador. Formou-se em medicina em 1931, na Universidade Federal do Rio de Janeiro, e seguiu os passos de seu pai, o professor Eurico de Azevedo Villela, um dos descobridores da doença de Chagas.

 

Também presidiu o banco Itaú entre 1961 e 1975, do qual era sócio majoritário com mais de 36% das ações. Nascido em Vargem Grande do Sul, no interior paulista, Villela cursou medicina na década de 30, na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Iniciou a carreira como pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz. Ainda nos anos 30, ganhou bolsa de estudos da Fundação Graffé-Guinle e foi morar em Paris, onde viveu quatro anos.

 

Villela estudou em Paris e trabalhou na Fundação Curie (instituto de pesquisas de contaminação radioativa) sob orientação de Marie Curie, que, ao lado de seu marido, Pierre, descobriu o elemento químico rádio em 1902. Ele publicou vários trabalhos em colaboração com cientistas franceses.

 

Nos intervalos das pesquisas, Villela visitou várias cidades suecas, de onde trouxe a ideia de fabricar produtos de chapas de fibra de madeira. O resultado foi a criação, em 1951, da Duratex, hoje líder no mercado de produtos derivados de fibra de madeira.

 

Ele também participou da direção do antigo Banco Federal de Crédito, que, em 1964, se fundiu com o Itaú.

 

Em 1944, dirigiu o antigo Banco Federal de Crédito, que nos anos 70 tornou-se Itaú. Em 1951, fundou a indústria Duratex ao lado do sogro, o empresário Alfredo Egydio de Souza Aranha. Em 1967, tornou-se presidente da Associação Nacional de Programação Social, entidade que promove a imagem institucional do país.

 

“Villela deu início ao processo de fusões e incorporações fundamental no crescimento do banco”, disse o diretor de marketing do Itaú, Antonio Matias.

 

Eudoro Villela morreu aos 93 anos, devido a uma sucessão de derrames na quarta-feira 18, em São Paulo. Ele estava doente há cinco anos, com o corpo parcialmente paralisado devido a um outro derrame motivo pelo qual em 1996 afastou-se da presidência do Conselho de Administração da Itaúsa.

 

Com a morte de Villela, quem passa a ser controladora majoritária do grupo Itaúsa, que inclui além do banco Itaú, a Duratex e a Itautec, é sua filha Maria de Lourdes Egydio Villela. Milú Villela, como é conhecida, preside o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o MAM, e coordena o Ano Internacional do Voluntariado. O patrimônio líquido do Itaú é de R$ 6,6 bilhões. Villela era casado com Maria de Lourdes Arruda Villela, com quem teve dois filhos Milú e Alfredo, que morreu em 1982 em um acidente de avião.

(Fonte: https://www.terra.com.br/istoegente/91/tributo/ EDIÇÃO 91 – TRIBUTO / Por Vanya Fernandes – 25 de abril de 2001)

(Fonte: Veja, 26 de dezembro de 1973 – Edição 277 – PERSONALIDADE/ Por Associação Nacional Programação Econômica e Social (AMPES) – Pág: 66)

(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro – FOLHA DE S.PAULO – DINHEIRO – MERCADO / da Folha Online – 19/04/2001)

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro – FOLHA DE S.PAULO – DINHEIRO – MERCADO – MEMÓRIA – DA REPORTAGEM LOCAL – São Paulo, 20 de abril de 2001)

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O LEGADO DE VILLELA

 

Poucos banqueiros no Brasil podem se orgulhar de haver feito algo além de manusear dinheiro ao longo de suas vidas. Eudoro Villela, era uma dessas exceções. Um dos últimos representantes da geração que transformou o Brasil de país agrícola, no início do século, a potência industrial, nos anos 70, Villela cumpriu uma biografia que parece obra de ficção.

Nascido em Vargem Grande do Sul, interior paulista, ele formou-se em medicina pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Queria seguir a carreira do pai, membro da equipe que descobriu o microorganismo causador da doença de Chagas. Em 1931, quando era professor do Instituto Oswaldo Cruz, obteve uma bolsa da Fundação Gaffré-Guinle e foi trabalhar em Paris, no instituto de Madame Curie. Nessa época, desenvolveu uma técnica para identificação de tumores malignos (?Rio-Hortega-Villela?) que é utilizada até hoje no diagnóstico de câncer. Mas estava prestes a dar uma guinada em sua carreira.

Pesquisador respeitado, que publicava dezenas de trabalhos científicos, ele aproveitava o tempo livre para visitar centros de tecnologia na Europa. Até que em Estocolmo, na Suécia, Villela conheceu um método novo para tratar chapas de fibra de madeira. Ao retornar para o Brasil, sugeriu ao sogro ? Alfredo Egydio de Souza Aranha, dono do Banco Federal de Crédito ? a criação de uma fábrica que explorasse a tecnologia no País. Nascia a Duratex, durante anos uma das empresas mais lucrativas do grupo.
Eudoro tornou-se um dos diretores do banco. Quando Alfredo Egydio faleceu, em 1961, ele tomou a frente dos negócios, ao lado do primo e sócio Olavo Setúbal. Iniciou um projeto de expansão. Achava melhor ser presidente de um banco grande, dividindo o poder, do que ser dono de uma casa pequena onde reinasse absoluto. Deu início a uma série de incorporações que formaram o Itaú. O nome veio de um dos bancos adquiridos e significava ?pedra preta? em tupi. Naquela época, bancos atendiam basicamente a aristocracia rural, mas Villela viu que poderia crescer com a classe média urbana ? que, com a industrialização, despontava para o sistema financeiro. Modernizou a administração do banco, dando bônus aos funcionários bem-sucedidos.

Nos anos 70, com a compra do Banco Português, o Itaú tornou-se a segunda instituição do País em volume de depósitos. A expansão foi coroada no ano seguinte com a aquisição do Banco União Comercial, ele próprio produto de uma série de oito fusões. Assim o Itaú estabeleceu-se como o segundo do País em volume de ativos. Em 1975, Villela deixou a presidência por uma cadeira no conselho. Nos últimos anos o patriarca sofria com problemas de saúde, após uma série de derrames. Na terça-feira 17, em sua casa, sofreu uma parada cardíaca. Deixou uma viúva, Maria de Lourdes, e uma filha, Maria de Lourdes Villela, a Milu, presidente do Museu de Arte Moderna. O outro filho do casal, Alfredo, morreu em um acidente de avião em 1982. 

(Fonte: https://www.istoedinheiro.com.br/noticias/financas – FINANÇAS – O LEGADO DE VILLELA – 13.04.01)

 

 

 

 

 

 

 

 

De armazém ao maior banco privado da América Latina

Em 27 de setembro de 1924, começava a funcionar a seção bancária da Casa Moreira Salles, em Poços de Caldas. Nascia o Unibanco

(Fonte: http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Empresa/fotos/2014/09 – INSPIRAÇÃO – EMPRESA – FOTOS – 26/09/2014)

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