Eli Broad, bilionário responsável por ter construído uma fortuna com a construção de casas e seguros, defendia impostos mais altos para os ricos

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Eli Broad, o bilionário que defendia impostos mais altos para os ricos

 

Eli Broad (Nova York em 6 de junho de 1933 – Los Angeles, Califórnia, 30 de abril de 2021), bilionário responsável por ter construído uma fortuna com a construção de casas e seguros.

 

Além do sucesso nos negócios, o bilionário – dono de um patrimônio de US$ 6,9 bilhões – era conhecido por usar parte de seus recursos para financiar iniciativas culturais em Los Angeles, cidade que escolheu para viver.

 

Nascido em Nova York em junho de 1933, Broad era filho único de imigrantes judeus da Lituânia. Sua família mudou-se para Detroit em 1940, onde seu pai pintava casas e administrava lojas populares. Enquanto cursava o ensino médio e a faculdade, Broad trabalhou em empregos temporários. Depois de se formar na Michigan State University em 1954, ele se casou com Edythe Lawson e conseguiu um emprego como contador, ganhando menos de US$ 68 por semana.

 

Alguns anos depois, o futuro bilionário pegou emprestado US$ 12.500 para iniciar uma empresa de construção de casas em Detroit, agora conhecida como KB Home. “Se você optar pela segurança o tempo todo, não vai chegar muito longe”, diria ele mais tarde.

 

Depois de transformar esse negócio em um sucesso nacional, Broad começou a se concentrar no setor de seguros e adquiriu a Sun Life Insurance. Em 1998, o American International Group adquiriu a empresa por US$ 18 bilhões. Depois de se aposentar, Broad se voltou em tempo integral à filantropia.

 

No total, as duas fundações do bilionário, a Broad Art Foundation e a Eli and Edythe Broad Foundation, que apoia a pesquisa médica e a educação pública, já ofereceram mais de US$ 4 bilhões em bolsas. Em 2008, Broad fez uma doação ao Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles de US$ 30 milhões para resgatá-lo de uma crise financeira. Ele também doou US$ 50 milhões para o Museu de Arte do Condado de Los Angeles e ajudou a financiar o Walt Disney Concert Hall. Em 2015, abriu seu próprio museu de arte, o The Broad, que guarda mais de 2.000 peças de arte contemporânea de sua coleção pessoal.

 

Em 2019, Broad escreveu um artigo no “New York Times” intitulado “Faço parte do 1%. Por favor, aumentem meus impostos”. Nele, o bilionário explicou: “É hora de pessoas como nós, com grande riqueza, comprometerem-se com a redução da desigualdade de renda, começando com uma alíquota de imposto mais elevada do que a dos demais contribuintes.”

 

E continuou: “Vamos admitir, em voz alta, o que todos nós já sabemos: um imposto maior sobre a riqueza pode nos ajudar a começar a enfrentar a desigualdade econômica que está corroendo a força do nosso país. Posso pagar mais e sei que outros também podem”.

Eli Broad faleceu em 30 de abril de 2021, aos 87 anos, em Los Angeles, Califórnia.

Um porta-voz da Eli and Edythe Broad Foundation confirmou, ao “New York Times”, o falecimento do bilionário após um longo período de luta contra uma doença. Broad morreu no Cedars-Sinai Medical Center.

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/dinheiro/economia-e-negocios – DINHEIRO / ECONOMIA E NEGÓCIOS / por Tommy Beer /

fornecido por Microsoft News – 01/05/2021)
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