Domício Proença Filho, é o segundo negro a presidir a Academia Brasileira de Letras (ABL)

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Domício Proença Filho: presidente da Academia Brasileira de Letras

Domício Proença Filho, em 2006 (Foto: Nereu de Almeida / Agencia RBS)

Domício Proença Filho, em 2006 (Foto: Nereu de Almeida / Agencia RBS)

O MESTRE DOMÍCIO PROENÇA FILHO, PRIMEIRO AFRODESCENDENTE AUTODECLARADO A ASSUMIR, APÓS MACHADO DE ASSIS, A PRESIDÊNCIA DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS.

Domício Proença Filho, professor e escritor carioca é autor de 65 livros, entre obras didáticas, de crítica e ensaio, poesia e ficção

O professor e escritor Domício Proença Filho é o novo presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL). Ele foi eleito em 3 de dezembro de 2015, em sessão realizada no Petit Trianon, sede da instituição, no centro do Rio de Janeiro, por unanimidade dos votos dos 40 acadêmicos. O escritor vai substituir no ano de 2016 o poeta, ensaísta, crítico literário e tradutor Geraldo Holanda Cavalcanti, que dirigiu a ABL nas duas últimas gestões.

Carioca, nascido em 1936, Domício Proença Filho é o segundo negro a presidir a academia, depois do fundador Machado de Assis. A chapa que ele encabeça também traz uma novidade, a presença de duas mulheres, ambas ex-presidentes da Casa, as escritoras Nélida Piñon, secretária-geral, e Ana Maria Machado, primeira-secretária. Os demais integrantes são os acadêmicos Merval Pereira, segundo secretário, e Marco Lucchesi, tesoureiro.

Autor de 65 livros, entre obras didáticas, de crítica e ensaio, poesia e ficção, Domício Proença Filho viveu sua infância e adolescência na Ilha de Paquetá, onde fez o curso primário numa escola pública.  Depois, cursou o ginasial e o clássico no Colégio Pedro II e se formou em Letras Neolatinas pela Faculdade Nacional de Filosofia, da então Universidade do Brasil, hoje UFRJ.

Professor emérito e titular da cadeira de literatura brasileira  na Universidade Federal Fluminense (UFF), hoje aposentado, Proença Filho lecionou ainda em outras universidades cariocas e ministrou cursos de literatura brasileira em universidades estrangeiras. Também produziu programas para o Serviço de Radiodifusão Educativa do Ministério da Educação (MEC) e criou projetos culturais, como a Bienal Nestlé de Literatura. Na ABL, ocupa a cadeira 28, para a qual foi eleito em 2006, sucedendo ao acadêmico Oscar Dias Corrêa.

Após o anúncio dos eleitos, os votos foram incinerados, como manda a tradição da Casa. A posse da nova diretoria da ABL foi no dia 17 de dezembro, às 17h, no Petit Trianon.

(Fonte: http://zh.clicrbs.com.br/rs/entretenimento/noticia/2015/12 -4922736 – ANO 52 – ENTRETENIMENTO – NOTÍCIA – ABL – 04/12/2015)

* Agência Brasil

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