Danuza Leão, foi uma das personalidades mais importantes da sociedade carioca no século 20, lançou best-sellers como “Na sala com Danuza” e “Quase tudo”

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Danuza Leão, modelo e colunista influente que marcou época no Brasil

 

Jornalista, escritora e ex-modelo ficou conhecida como uma das figuras mais importantes da sociedade carioca no século 20.

 

Danuza Lofego Leão (Itaguaçu, no interior do Espírito Santo, no dia 26 de julho de 1933 – Rio de Janeiro, 22 de junho de 2022), escritora, jornalista, modelo e atriz que fez carreira como uma das modelos e colunistas mais destacadas de sua geração.

 

Danuza Leão ficou conhecida como uma das personalidades mais importantes da sociedade carioca no século 20. Ela lançou best-sellers como “Na sala com Danuza” e “Quase tudo”, a autobiografia na qual narra uma vida intensa e marcada também por casamentos com figuras também centrais em sua época, como os jornalistas Samuel Wainer, com quem teve três filhos, Antônio Maria e Renato Machado.

 

Conhecida na juventude pelas passarelas e pela produção de festas badaladas, ela deu uma guinada posterior em direção ao colunismo de comportamento e estilo de vida. Escreveu para o jornal Folha de S.Paulo por mais de uma década, até que a colaboração foi encerrada em 2013.

 

Entre seus principais livros, se destacam reuniões de crônicas como “Na Sala com Danuza”, volumes de comportamento como “É Tudo Tão Simples” e a autobiografia best-seller “Quase Tudo”, publicada em 2005.

 

A vida pessoal de Danuza sempre foi alvo do interesse das páginas de celebridades. Além de irmã de outro ícone cultural, a cantora Nara Leão, ela foi casada com o influente jornalista Samuel Wainer, fundador do revolucionário jornal Última Hora, depois com o cronista e compositor Antônio Maria e com o jornalista televisivo Renato Machado, que fez carreira na Globo.

 

Danuza também fez colaborações como roteirista na mesma emissora. Ainda que sua relação com filmes e televisão tenha sido lateral, sua carreira também ficou marcada pela participação em um dos filmes mais importantes da cinematografia brasileira, “Terra em Transe”, de Glauber Rocha.

 

Danuza Leão fez história como modelo e ditou comportamento em livro de etiquetas

 

A escritora, jornalista, modelo e atriz nasceu em Itaguaçu, no interior do Espírito Santo, no dia 26 de julho de 1933. Aos dez anos, ela e a família se mudaram para o Rio de Janeiro.

 

Danuza deu início a sua carreira como modelo na década de 50, quando se tornou uma das primeiras brasileiras a desfilar no exterior.

Ela acompanhou de perto o nascimento da Bossa Nova, já que era irmã da cantora Nara Leão. Era no apartamento delas em Copacabana, na Zona Sul do Rio, que aconteciam as reuniões dos grandes artistas da época.

Além de modelo, Danuza também foi jurada de programa de TV, entrevistadora, dona de boutique, produtora de arte e promoter de boates no Rio.

Como atriz, ela participou, em 1967, do filme “Terra em Transe”, como a personagem Sílvia. A obra de Glauber Rocha é um dos maiores clássicos do movimento do Cinema Novo.

O sucesso como escritora veio com o livro de etiquetas sociais “Na Sala Com Danuza”, em 1992. O livro foi um dos mais vendidos daquele ano e virou um clássico dentre os manuais de etiqueta.

Em 2004, Danuza publicou uma nova edição de seu maior sucesso, “Na Sala Com Danuza 2”. Em seguida, ela escreveu o “Quase Tudo” (2005), um livro de memórias, pelo qual recebeu o Prêmio Jabuti; “Danuza Leão Fazendo as Malas” (2008), também ganhador do Prêmio Jabuti; “Danuza Leão de Malas Prontas” (2009) e “É Tudo Tão Simples” (2011).

Ainda no campo da escrita, Danuza também escreveu crônicas no “Jornal do Brasil”, na “Folha de S.Paulo” e em “O Globo”, sobre assuntos variados, que iam desde comportamento, relacionamento, família até dicas de etiqueta.

Em suas colunas, ela também causou polêmica. Perguntou “qual graça tinha Nova York” quando até o seu porteiro podia viajar para lá. Disse ser contra a PEC das domésticas e também contra o movimento “MeToo”, no qual mulheres do cinema e TV se posicionaram contra assédios na indústria do entretenimento.

Danuza foi casada com o jornalista Samuel Wainer, fundador do jornal Última Hora, com quem teve três filhos: Samuel Wainer Filho, jornalista que morreu em uma acidente de carro em 1984, a artista plástica Pinky Wainer e o empresário do ramo do cinema Bruno Wainer.

Após a separação com Wainer, a escritora ainda se casou outras duas vezes, com o cronista e compositor Antônio Maria e com o jornalista Renato Machado.

Danuza Leão faleceu em 22 de junho de 2022, aos 88 anos. Ela estava internada na Clínica São Vicente para tratar um quadro de insuficiência respiratória.

Deixa dois filhos, a artista plástica Pinky Wainer e o empresário cinematográfico Bruno Wainer. Seu filho Samuel Wainer Filho, jornalista como o pai, morreu num acidente automobilístico em 1984.

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/entretenimento/noticias – ENTRETENIMENTO / NOTÍCIAS / por FOLHAPRESS – SÃO PAULO, SP – 22/06/22)

(Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2022/06/22 – POP & ARTE / NOTÍCIA – 22/06/2022)

(Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2022/06/22 – POP & ARTE / NOTÍCIA / Por g1 – 22/06/2022)

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