Cunha Lima, ex-presidente da Fundação Padre Anchieta, foi responsável pela criação do TV Mix, programa que revelou nomes como Serginho Groisman e Astrid Fontenelle

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Dirigiu a TV Cultura

 

O jornalista já foi premiado internacionalmente pela UNESCO com o Prix Camera e, em 1996, recebeu a Ordem do Mérito Cultural do Ministério da Cultura.

(Crédito da foto: CORTESIA DCM / REPRODUÇÃO /DIREITOS RESERVADOS)

 

Jorge da Cunha Lima (São Paulo, 10 de outubro de 1931 – São Paulo, 17 de agosto de 2022), escritor, jornalista e ex-presidente da Fundação Padre Anchieta, foi nome importante no movimento das Diretas Já e defensor da TV pública, ele foi presidente da Fundação Padre Anchieta por quase uma década e secretário de Cultura de São Paulo, além de ter publicado livros como Mão de ObraVéspera de AquariusJovem K Troia Canudos.

 

Nascido em São Paulo no dia 10 de outubro de 1931, descendente de barões do café, Jorge da Cunha Lima se formou em Jornalismo e Direito pela Universidade de São Paulo. Depois de uma passagem pela empresa da família, ele foi convidado, aos 23 anos, para ser o subchefe da Casa Civil.

Ele trabalhou na TV Cultura, emissora da fundação, foi secretário de Cultura e coordenador do movimento Diretas Já em São Paulo e diretor do jornal Última Hora. Cunha Lima atuou ainda nas redações do Estadão, Folha de S. Paulo, O Globo e de outros grandes veículos de comunicação nacionais.

 

Com forte atuação na campanha das Diretas Já, quando coordenou os comícios, Cunha Lima foi secretário da Cultura e da Comunicação no governo Franco Montoro (1983-1987). Como jornalista, foi ainda diretor do jornal Última Hora em São Paulo, onde também assinou a coluna Pauliceia Desvairada. Em 1958, ele fundou, com José Celso Martinez Corrêa e outros, o Teatro Oficina.

 

Cunha Lima era formado em Jornalismo e Direito pela USP e em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Foi presidente da Fundação Cásper Líbero (TV, rádio, jornal e faculdade de comunicação) entre 1987 e 1989. Foi responsável pela criação do TV Mix, programa que revelou nomes como Serginho Groisman e Astrid Fontenelle. Também foi diretor do jornal Última Hora em São Paulo.

 

Nos anos 1980, entre 1987 e 1989, foi presidente da Fundação Cásper Líbero e diretor da TV Gazeta. Entre 1995 e 2004, presidiu a Fundação Padre Anchieta e a TV Cultura. Nesse período, a programação infantil da emissora foi fortalecida. Foi nessa época que surgiram programas como Cocoricó e Ilha Rá-Tim-Bum.

 

Em 1977, participou do ato de leitura da carta pela democracia na ocasião do 150º aniversário dos cursos de Direito no País. Uma nova versão do manifesto foi organizada em 2022 e lida em 12 de agosto no mesmo local, no Largo São Francisco.

 

Cunha recebeu o prêmio da Ordem do Mérito Cultural do Ministério da Cultura. Lançou os livros de poesia Ensaio Geral (Martins Fontes), Mão de Obra (Brasiliense) e Véspera de Aquarius (Paz e Terra, 1997) e, ainda, o romance O Jovem K (Siciliano).

 

Foi ainda colaborador de revistas como Manchete e de jornais como o Estadão e a Folha de S. Paulo.

Jorge da Cunha Lima criou e presidiu a Associação Brasileira das Emissoras Públicas Educativas e Culturais (ABEPEC) e fez parte de conselhos e diretorias de importantes instituições culturais, como a Fundação Bienal de São Paulo e Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP). Foi também vice-presidente do Instituto Itaú Cultural e chegou a integrar o conselho administrativo da instituição.

 

Jorge da Cunha Lima faleceu em 17 de agosto de 2022, aos 90 anos, em São Paulo.

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil – NOTÍCIAS/ BRASIL/ por ESTADÃO CONTEÚDO – 17/08/22)

(Fonte: https://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial – ESSENCIAL / Publicado por Caique Lima – 17 de agosto de 2022)

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