Criadora e diretora do primeiro curso de graduação em Musicoterapia no Brasil

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Cecília Fernandez Conde (Rio de Janeiro RJ 1934 – 11 de setembro de 2018), compositora, educadora e diretora musical, era membro da Academia Brasileira de Música.

 

Membro da Academia Brasileira de Música, ela ocupava a cadeira de Bidu Sayão, na Academia Brasileira de Música. De 1964 a 1987, ela compôs músicas para mais de 30 espetáculos teatrais, entre eles O Arquiteto e o Imperador da Assíria (1970) – que lhe rendeu o Prêmio Molière de melhor música para teatro -, Hoje é Dia de Rock (1971) e A China é Azul (1972).

 

Criadora e diretora do primeiro curso de graduação em Musicoterapia no país e com marcante atuação na área teatral carioca, Cecília cresceu em um ambiente musical – era filha da cantora Amália Fernandez Conde e sobrinha do compositor Oscar Lorenzo Fernandez.

 

 

Formou-se em canto e piano no Conservatório Brasileiro de Música, onde atuou como professora, diretora técnico-cultural e diretora geral. No início da carreira, foi professora de educação musical e piano. Cecília ministrou aulas em todos os estados brasileiros, participando de diferentes projetos educacionais e culturais.

 

 

Entre 1964 e 1987, dedicou-se à preparação vocal de atores e compôs trilhas para mais de 30 espetáculos de grupos teatrais cariocas, principalmente os que eram encenados no Teatro Ipanema, como “O arquiteto e o imperador da Assíria”, de Fernando Arrabal, dirigido por Ivan de Albuquerque, 1970; “Hoje é Dia de Rock”, de José Vicente, 1971, e “A China é azul”, 1972, e “Ensaio selvagem”, de José Vicente, todos dirigidos por Rubens Corrêa.

Trabalhou com Paulo Afonso Grisolli e, sob a sua direção, participou da montagem de “A parábola da megera indomável”, em 1968, espetáculo inaugural do grupo A Comunidade. Com Amir Haddad e, mais uma vez, A Comunidade, trabalhou em “Agamêmnon”, de Ésquilo, 1970. E ainda com Tite de Lemos em “Hipólito”, de Eurípides, 1968; com Luiz Carlos Ripper, em “Avatar”, de Paulo Afonso Grisolli, 1974, entre outros. Seu desempenho no teatro recebeu elogios do crítico Yan Michalski.

Entre os prêmios que recebeu, destacam-se o Molière, pelo conjunto de seu trabalho em teatro, em 1970, o de melhor música para teatro infantil – Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro, 1972 , Funarte 1979, para o melhor roteiro de curta-metragem infantil, Prêmio Nacional da Música 1996, categoria Educação Musical (Funarte/Ministério da Cultura).

Integrou a equipe de coordenação do Projeto Música na Escola, junto à Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, entre 1999 e 2002, e era membro da Academia Brasileira de Música, ocupando a cadeira de Bidu Sayão. Foi vice-presidente da Sociedade Brasileira de Educação através da Arte e coordenadora de Ação Cultural do Programa Especial de Educação, da Secretaria Extraordinária de Programas Especiais do Estado do Rio de Janeiro. Cecilia Conde foi presidente do Comitê Latino-Americano de Musicoterapia e membro honorário do Foro Latino-americano de Educação Musical. Ela foi casada com o artista plástico Pedro Dominguez.

 

Cecília Conde morreu em 11 de setembro, aos 86 anos, em decorrência de um AVC.

(Fonte: http://www.jb.com.br/cultura/2018/09 – Jornal do Brasil – CULTURA – 13/09/2018)

(Fonte: Zero Hora – ANO 55 – N° 19.193 – 14 de setembro de 2018 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág: 33)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

(Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura – CULTURA / Por O Globo – 13/09/2018)

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