Claudio Weber Abramo, foi um dos criadores da ONG Transparência Brasil, referência no combate à corrupção e pioneiro no jornalismo de dados

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Claudio Weber Abramo, fundador da Transparência Brasil

Ele foi diretor-executivo e um dos criadores da ONG.

 

 

Cláudio Weber Abramo

Claudio Weber Abramo, ex-diretor da Transparência Brasil. (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

 

Referência no combate à corrupção

Jornalista e matemático foi fundador da ONG Transparência Brasil

 

Claudio Weber Abramo (São Paulo, 1946 – São Paulo, 12 de agosto de 2018), foi referência no combate à corrupção, jornalista prestigiado a nível nacional e um dos criadores da ONG Transparência Brasil.

 

Pioneiro no jornalismo de dados com o projeto Às Claras, plataforma que organizava e disponibilizava gastos das eleições, foi um dos maiores especialistas em combate à corrupção do país, o jornalista paulistano co-fundou em 2000 e comandou por quase 15 anos a Transparência Brasil.

 

Entre os projetos da Transparência Brasil, o Excelências, banco de dados sobre o histórico da vida pública de parlamentares, ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo em 2006.

 

Sua atuação foi fundamental para a aprovação da Lei de Acesso à Informação, com a pressão feita pela Transparência Brasil e a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), para que o projeto fosse sancionado.

 

Com espírito crítico e questionador, instigava jornalistas a perseguirem a informação sem se conformarem com as burocracias impostas pelo poder público.

 

Abramo foi editor de economia da Folha (1987) e secretário-executivo de Redação da Gazeta Mercantil (1987-88). Contribuiu com outras publicações como o jornal Valor Econômico.

 

Em 2017, co-fundou a Dados.Org, organização dedicado à coleta, organização e disseminação de informações provenientes do poder público.

 

Abramo era filho de Cláudio Abramo, um dos mais importantes jornalistas de sua geração, que dirigiu a Folha e o Estado de S.Paulo. Sua mãe, Hilde Weber, foi a primeira chargista mulher da imprensa brasileira, cuja obra o filho vinha trabalhando para organizar em um acervo com acesso do público.

 

Antes de juntar-se à Transparência Brasil, sua principal atividade profissional foi na área de comunicação e, nesta, no jornalismo. Organizou o livro A Regra do Jogo, do jornalista Cláudio Abramo, seu pai. Colaborou frequentemente com a imprensa, autor de artigos em publicações especializadas a respeito do tema da corrupção e seu combate.

 

Abramo era vice-presidente do Conselho Deliberativo da Transparência Brasil. Ele foi diretor-executivo da entidade por quase 15 anos (2001-2015).

Graduado em Matemática pela Universidade de São Paulo e mestre em Lógica e Filosofia da Ciência pela Universidade Estadual de Campinas, ele se notabilizou pelo trabalho em prol da transparência nos gastos públicos e na atuação dos agentes políticos. Envolveu-se em projetos de criação de bancos de dados de informações públicas como o Às Claras, Excelências e Meritíssimos.
Além de jornalista, ele era bacharel em matemática pela USP e mestre em filosofia da ciência pela Unicamp. Foi editor de economia do jornal “Folha de S.Paulo” e editor-executivo da “Gazeta Mercantil”. Abramo era uma das principais referências em corrupção e integridade das instituições públicas do país, tendo colaborado frequentemente como autor de artigos em publicações especializadas sobre corrupção e seu enfrentamento.
Nos últimos anos, ele se vinha se dedicando à ONG Dados.org, criada pelo jornalista e que trabalhava com transparência e dados do setor público.
Claudio Weber Abramo morreu em São Paulo, em 12 de agosto de 2018, aos 72 anos. Ele se submetia a um tratamento de câncer e estava internado no Hospital Samaritano, em São Paulo.

“Perdemos um batalhador pelas melhores causas e um amigo do bom jornalismo”, disse o presidente da Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo), Daniel Bramatti. “Claudio Weber Abramo será sempre uma inspiração para quem luta pela democracia, pela transparência e pela aplicação correta dos recursos públicos. Na Abraji, as bandeiras que ele defendeu continuam erguidas.”

(Fonte: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2018/08/12 – SÃO PAULO / NOTÍCIA / Por G1 – 12/08/2018)
(Fonte: https://www.opovo.com.br/noticias/brasil/2018/08 – NOTÍCIAS / BRASIL / IMPRENSA – 12/08/2018

(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/08 – PODER / Pioneiro no jornalismo de dados – 12.AGO.2018)

 

 

 

 

 

 

 

(Fonte: https://politica.estadao.com.br/noticias/geral – NOTÍCIAS / GERAL / POLÍTICA – 12/08/2018)

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