Christopher Hitchens, escritor e jornalista britânico, autor do célebre livro “Deus não é Grande”

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Christopher Hitchens, autor de ‘Deus não é Grande’

 

O escritor Christopher Hitchens (Foto: AP)

 

 

Christopher Hitchens (Portsmouth (Reino Unido), 13 de abril de 1949 – Houston, 15 de dezembro de 2011), autor de “Deus não é Grande”.

Escritor e jornalista britânico, autor do célebre livro Deus não é Grande, nascido em abril de 1949 em Portsmouth (Reino Unido), fez uma crítica às principais religiões com seu ateísmo afiado.

Ele argumentou que a religião era a fonte de toda a tirania e que muitas das perversidades no mundo haviam sido cometidas em nome da religião. Ele escreveu ainda obras sobre Thomas Paine e George Orwell – e inúmeros artigos e colunas, sem nunca perder seu humor aguçado. Os alvos preferidos iam de Deus e Madre Teresa até Henry Kissinger.

Considerado um dos intelectuais mais polêmicos e influentes do cenário internacional nos últimos 30 anos, Hitchens se mudou para os Estados Unidos em 1981 e colaborou com as publicações mais prestigiadas nos dois lados do Atlântico: Vanity Fair, Slate, The Nation, The New York Review of Books, The Times e National Geographic, entre outras.

Além de Deus não é grande, Hitchens também escreveu Cartas a um jovem contestador, A vitória de Orwell, O julgamento de Kissinger e Amor, pobreza e guerra.

Considerado um dos intelectuais mais polêmicos e influentes do cenário internacional nos últimos 30 anos, Hitchens se mudou para os Estados Unidos em 1981 e colaborou com as publicações mais prestigiadas nos dois lados do Atlântico: “Vanity Fair”, “Slate”, “The Nation”, “The New York Review of Books”, “The Times” e “National Geographic”, entre outras. Além de “Deus não é grande”, Hitchens escreveu “Cartas a um jovem contestador”, “A vitória de Orwell”, “O julgamento de Kissinger” e “Amor, pobreza e guerra”.

Jornalista, correspondente de guerra e crítico literário, Hitchens ganhou reputação por suas respostas engenhosas, críticas mordazes a personalidades públicas e uma inteligência aguçada. Filho de um oficial da Marinha britânica, Hitchens estudou na Universidade de Oxford e trabalhou como crítico literário para a revista New Statesman, em Londres, antes de se mudar para Nova York para trabalhar como jornalista em 1981.

 

“Christopher Hitchens – um crítico incomparável, um mestre da retórica com uma inteligência aguçada, e um bom vivant destemido – morreu hoje aos 62 anos”, disse a Vanity Fair. Ele fumava e bebia muito, e encurtou uma turnê de divulgação de seu livro de memórias no ano passado para ser submetido à quimioterapia após ser diagnosticado com câncer.

Hitchens morreu dia 15 de dezembro de 2011, no hospital MD Anderson Cancer Center, em Houston, vítima de um câncer no esôfago, da mesma doença que levou seu pai. A detecção da doença aconteceu quando o escritor promovia sua última obra, as memórias intituladas Hitch-22.

A detecção da doença aconteceu quando o escritor promovia sua última obra, as memórias intituladas “Hitch-22”.

Graydon Carter, que contratou Hitchens depois de se tornar editor da “Vanity Fair”, em 1992, afirmou que o britânico era um “homem de apetite insaciável – para cigarros, para scotch, para boa escrita, e acima de tudo, para conversas”. “Você seria duramente pressionado para encontrar um escritor que juntasse o volume de colunas requintadamente trabalhadas, ensaios, artigos e livros que ele produziu nas últimas quatro décadas”, escreveu Carter.

O vice-primeiro-ministro britânico, Nick Clegg, que trabalhou para Hitchens como estagiário, afirmou que o escritor era “tudo o que um grande ensaísta deve ser: irritante, brilhante, altamente provocador e, ao mesmo tempo, intensamente sério”. “Sua falta será muito sentida por todos os que valorizam fortes opiniões e ótima escrita”, acrescentou Clegg.

Mas em um lembrete de que Hitchens, um ateu declarado, ofendeu possivelmente tantas pessoas quanto encantou, a Ordem dos Missionários da Caridade da Índia afirmou que rezará por sua alma, apesar de sua postura agressiva contra sua fundadora e prêmio Nobel da Paz, Madre Teresa. Ele deixa uma esposa, a escritora americana Carol Blue, e três filhos, dois deles de um casamento anterior.

(Fonte: www.noticias.terra.com.br/mundo – MUNDO – 16 de dezembro de 2011)

(Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2011/12 – POP & ARTE – NOTÍCIA / Da G1, com agências internacionais – 16/12/2011)

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