Chester Williams, ex-jogador de rugby sul-africano, o único negro no elenco campeão da Copa do Mundo de 1995, disputada no país, à época presidido por Nelson Mandela

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Único negro de time de rugby que fez Mandela unir África do Sul

 

Chester Williams

Chester Williams após marcar um try contra a Samoa, no Mundial de 1995 – (Foto: Reuters)

 

 

Ele foi considerado um herói da equipe campeã mundial após décadas de Apartheid

 

Chester Mornay Williams (Paarl, África do Sul, 8 de agosto de 1970 – 6 de setembro de 2019), ex-jogador de rugby sul-africano. Único atleta negro na seleção sul-africana campeã mundial de rúgbi em 1995.

 

 

O ponta jogou pela seleção nacional de 1993 até 2000. Nesse período, ele participou de 47 partidas e marcou 27 tries. Em 1994, foi eleito o melhor jogador de seu país.

 

 

Williams era o único negro no elenco campeão da Copa do Mundo de 1995, disputada no país, à época presidido por Nelson Mandela.

 

 

O rugby era o esporte da elite branca sul-africana e a presença de Chester no grupo foi tratada por Mandela como essencial no processo de união nacional encampado pelo presidente na época.

 

 

Pouco antes da eleição vencida por Mandela, que passou 27 anos preso, a África do Sul vivia no regime segregacionista do Apartheid, no qual cidadãos negros eram tratados como indivíduos de segunda classe em comparação com a minoria negra que ditava os rumos do país.

 

 

A saga de Chester e de seus colegas de seleção da época foi retratada no filme Invictus (2009), dirigido por Clint Eastwood e estrelado por Matt Damon.

 

 

“Ele  passou 27 anos preso, poderia ter se vingado. Mas ele tinha uma aura diferente, ele realmente acreditava no seu discurso de igualdade entre as pessoas, que gradativamente conquistou o país”, disse ele sobre Mandela, em entrevista à Folha de S. Paulo, em 2014.

 

 

Após deixar de jogar, Chester Williams se tornou uma figura política importante, além de técnico de times de rugby, incluindo a seleção sul-africana de rugby 7 (com sete atletas em campo por cada time, em vez de 15).

 

 

Em 2014, Chester visitou o Brasil e participou de projetos sociais na periferia de São Paulo. Em 2016, retornou ao Brasil para a turnê da Tocha Olímpica que viria a acender a pira dos Jogos do Rio de 2016.

Chester Williams faleceu em 6 de setembro de 2019, em decorrência de problemas cardíacos, aos 49 anos.

(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/esportes/mais-esportes – ESPORTES / MAIS ESPORTES – 06/09/2019)

(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2019/09 – ESPORTE / SÃO PAULO – 6.set.2019)

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