César Leal, foi um dos mais importantes nomes da crítica literária pernambucana, professor emérito de literatura da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

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Poeta, jornalista e crítico literário

 

O pernambucano, também professor emérito da Universidade Federal da Pernambuco

 

Francisco César Leal (Saboeiro, 20 de março de 1924 – Recife, 5 de junho de 2013), professor, poeta e jornalista, foi um dos mais importantes nomes da crítica literária pernambucana, foi um dos maiores poetas brasileiros, e um grande incentivador dos poetas iniciantes.

 

O professor emérito de literatura da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) foi autor de mais de 30 livros de poesia, conto e crítica literária, publicados por grandes editoras do País. Também atuou no Diario de Pernambuco, onde dirigiu um suplemento literário por mais de 40 anos, e na Revista Estudos Universitários, da UFPE, do qual foi editor de 1966 a 2005, divulgando o trabalho de diversos poetas da chamada Geração 65.

 

Ele foi o primeiro poeta de língua portuguesa a gravar seus poemas para o acervo fonográfico da biblioteca de Harvard (EUA), participando de encontros com importantes nomes da vanguarda literária e acadêmica dos Estados Unidos, como Philip Lamantia, Allen Guinsberg e  Victor Hannibal Aconcci, além do linguista Noam Chomsky.

 

Entre as várias traduções que foram realizadas de sua poesia, destaca-se a compilação para o alemão de seu livro ‘O Triunfo das Águas’ pelo reconhecido tradutor Curt Meyer-Clason (1910-2012).

 

Dentre as várias comendas que recebeu, destacam-se a concessão do título de Cidadão Pernambucano, outorgado pela Assembleia Legislativa de Pernambuco, na década de 1990, e o título de Cavaliere da Ordem do Mérito da República Italiana, outorgado nos anos 80 pelo presidente Sandro Pertini (1896-1990), por sua dedicação especial à obra de Dante Alighieri.

 

César Leal ainda foi membro-titular do Conselho Federal de Cultura (MinC), do Conselho de Liberdade de Expressão e Criação (Ministério da Justiça), e do Conselho Diretor da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Pelo conjunto da obra foi agraciado em 2006 com o Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras. No ano seguinte, foi eleito para a cadeira de número 23 da Academia Pernambucana de Letras, ocupada anteriormente pelo professor Evaldo Bezerra Coutinho.

 

César Leal foi um dos responsáveis por dar espaço na imprensa, quando coordenava as páginas literárias do Diário de Pernambuco, para a Geração 65, de nomes como Raimundo Carrero, Ângelo Monteiro, Alberto Cunha Melo, Lucila Nogueira, entre muitos outros. Professor da UFPE, ajudou a fundar o curso de Letras da instituição. Era também membro da Academia Pernambucana de Letras e ganhou em 2006 o Prêmio Machado de Assis da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da sua obra.

 

Ele é autor de mais de 15 livros de poesia – os mais recentes, Animal do abismo e outras vozes do inverno e A água e o simurgh – Imagens poéticas, foram lançados em 2011, na Fliporto. Além disso, criou ensaios fundamentais sobre a literatura pernambucana e internacional, como Arte agora: uma visão da terra, junto com Frederico Moraes, Antonio Houaiss e Ariano Suassuna, e Literatura: a palavra como forma de ação. Dois dos poetas em que se especializou foram Dante e Camões.

César Leal faleceu em 5 de junho de 2013, no Recife, vítima de falência múltipla de órgãos.

O professor tinha 90 anos e morreu em casa, no bairro das Graças, Zona Norte da capital.

(Fonte: http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2013/06 – PERNAMBUCO / NOTÍCIA / Do G1 PE – 05/06/2013)

(Fonte: https://jc.ne10.uol.com.br/canal/cultura/literatura/noticia/2013/06/05 – CULTURA / LITERATURA / NOTÍCIA / Do JC Online – 05/06/2013)

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