Carlos Albuquerque, médico e ex-ministro da Saúde

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Carlos César Silva de Albuquerque (Barra do Ribeiro, 19 de julho de 1940 – Porto Alegre, 18 de março de 2005), médico e ex-ministro da Saúde

Albuquerque foi presidente do Hospital de Clínicas de 1984 a 1996 e ministro do governo Fernando Henrique Cardoso, entre 1996 e 1998.

Carlos Albuquerque foi ministro da Saúde na primeira gestão de Fernando Henrique Cardoso, ocupando a pasta entre dezembro de 1996 e março de 1998, quando foi substituído por José Serra.

Como ministro do governo Fernando Henrique Cardoso entre 1996 e 1998, Albuquerque criou o Piso Assistencial Básico (PAB) para combater fraudes e reduzir a desigualdade dos serviços prestados nos Estados.

Formado em Medicina pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul em 1966, especialista em planejamento e administração hospitalar, Albuquerque foi presidente do Hospital de Clínicas de 1984 a 1996.

O ex-ministro também foi prefeito de sua cidade natal, Barra do Ribeiro (RS), até o final de 2004.

Quando voltou ao Rio Grande do Sul elegeu-se prefeito de Barra do Ribeiro, sua cidade natal, permanecendo no cargo até o final de 2004.

Desde janeiro de 2005, prestava assessoria para a área de captação de recursos da Secretaria de Saúde de Porto Alegre.

Atualmente, Albuquerque trabalhava como assessor de captação de recursos da Secretaria de Saúde de Porto Alegre.

Carlos Albuquerque, 64, morreu em 18 de março de 2005, no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (RS). Ele estava internado com infecção generalizada.

(Fonte: http://www.otrabuco.com.br – JORNAL O TRABUCO)

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil- BRASIL – PODER / da Folha Online – 18/03/2005)

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Ex-assessor de tucanos é investigado pela Operação Vampiro

A Polícia Federal e o Ministério Público estão investigando, no âmbito da Operação Vampiro, o consultor Platão Fischer-Pühler, que até setembro de 2002 era diretor de Projetos Estratégicos do Ministério da Saúde.

No cargo, cabia a ele a palavra final sobre a aquisição e a definição dos preços de medicamentos como hemoderivados e compostos do coquetel da Aids –dois dos mais caros itens em meio à lista de compras da pasta. Pühler trabalhou no Ministério da Saúde de maio de 1997 a setembro de 2002. Nesse período, a pasta da Saúde foi comandada pelos ex-ministros Carlos César de Albuquerque, José Serra e Barjas Negri, todos do PSDB.

Ao deixar o ministério, Pühler se tornou sócio da empresa GT&P Consultoria, em Brasília, que foi um dos 42 alvos de mandados de busca e apreensão no último dia 19 de maio.

Um contrato de consultoria de R$ 380 mil liga Pühler ao empresário Jaisler Jabour. O empresário, representante da fornecedora de hemoderivados Octapharma, foi preso em Brasília e é um dos 17 acusados de fraudar licitação de compra de hemoderivados pelo Ministério da Saúde.

Também como resultado da Operação Vampiro, a Justiça declarou a indisponibilidade de bens de parte dos investigados. Há pelo menos 20 imóveis, jóias e nove embarcações –duas delas registradas em nome de Pühler.

Conforme a investigação, o crescimento do patrimônio de Pühler é incompatível com a renda que ele declara à Receita.

O consultor não foi localizado ontem pela Folha. Seu nome não consta do cadastro de informações telefônicas em Brasília nem em São Paulo. O mesmo vale para a empresa GT&P Consultoria.

A assessoria do PSDB afirmou que Pühler nunca foi assessor direto de José Serra. Ele trabalhou na secretaria-executiva, comandada à época por Barjas Negri, este subordinado a Serra. Segundo os tucanos, ele foi levado para o Ministério da Saúde pelo ex-ministro Carlos Albuquerque, não por Serra. Afirmou ainda que, se houver indícios de que ele esteve envolvido em alguma irregularidade, “deve ser investigado”.

Ontem, a Justiça negou pedido da PF e do Ministério Público para prorrogar a prisão de 11 acusados de envolvimento em fraudes no Ministério da Saúde.

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil – BRASIL – PODER / da Folha de S.Paulo, em Brasília – 29/05/2004)

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