Caíque Ferreira, ator conhecido por suas participações nas novelas Brilhante, Paraíso, Amor com Amor se Paga, Corpo a Corpo e Sexo dos Anjos

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Caíque Ferreira: livro póstumo

Carlos Henrique Ferreira da Costa (Rio de Janeiro, 5 de setembro de 1954 – Rio de Janeiro, 12 de janeiro de 1994), ator carioca conhecido artisticamente como Caíque Ferreira, conhecido por suas participações nas novelas Brilhante, Paraíso, Amor com Amor se Paga, Corpo a Corpo e Sexo dos Anjos.

Caíque Ferreira começou no teatro e, segundo a crítica, teve seu melhor momento no espetáculo Giovanni, de James Baldwin (1924-1987), em que contracenava com o ator paulista Hugo Della Santa (1952-1988), então seu companheiro, que morreu de aids em 1988.

Depois de iniciar sua carreira no teatro, Caíque chegou à TV Globo em 81, para participar da novela “Brilhante”, de Gilberto Braga. Seguiram-se “Paraíso” (82), “Amor com Amor se Paga” (84), “Corpo a Corpo” (85) e “Sexo dos Anjos” (89). Seu último trabalho como ator em TV foi em “O Guarani”, da Rede Manchete, em 91. Em 92, atuou como apresentador da revista cultural “Curto-Circuito”, da TVE.

No teatro, Caíque participou de várias peças, entre elas “Geovani James Baldium”. Caíque era também formado em artes plásticas. Há cinco anos, começou a viajar pelo exterior em busca de novos trabalhos e fixou residência em Amsterdã no início dos anos 90.

No final de 92, Caíque participava do espetáculo de teatro-dança “Light to Light”, com o bailarino alemão Mark Sciezkarek, quando teria começado a sentir os primeiros sinais da Aids. Deixou a peça, premiada em Dusseldorf, e transferiu seu domicílio novamente para o Brasil. “Ele queria morrer em português”, disse Marques. Nos últimos meses, além da redação do livro, Caíque se dedicava à pintura.

Caíque era portador do vírus HIV há cinco anos e apresentou os primeiros sintomas em 1992. Deixou um livro, em que o personagem sofre de uma doença terminal, intitulado O Vinho da Noite.

Caíque acabara de concluir seu primeiro romance, “O Vinho da Noite”.

Caíque morreu vítima de complicações da Aids, aos 39 anos, em 12 de janeiro de 1994, no Rio de Janeiro.

Caíque começou a apresentar os primeiros sintomas da Aids no final de 92 e que estava se tratando com o medicamento ddI –droga usada, em geral, depois que o AZT não faz mais efeito.

O estado de saúde de Caíque começou a se agravar no dia 22 de dezembro, quando ele foi internado no Hospital Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão (zona norte). Submetido a uma biópsia do fígado, Caíque teve uma hemorragia e ficou internado sete dias. No último sábado, foi internado novamente no Hospital Evandro Chagas, onde morreu às 8h de insuficiência respiratória após infecção generalizada.

 

(Fonte: Veja, 12 de janeiro de 1994 – ANO 27 – Nº 3 – Edição 1323 – DATAS – Pág: 90)

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/1994/1/13/cotidiano/34 – MARCELO MIGLIACCIO DA SUCURSAL DO RIO – FOLHA DE S.PAULO – ILUSTRADA – 13 de janeiro de 1994)

 

 

 

 

 

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