Betty Cuthbert, ex-velocista, a primeira australiana a ganhar três medalhas de ouro no mesmo evento

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Australiana Betty Cuthbert, lenda do atletismo mundial

 

Betty Cuthbert em uma cadeira de roda durante a abertura da Olimpíada de Sydney-2000
(Imagem: David Guttenfelder/AP)

 

A australiana Betty Cuthbert, tetracampeã olímpica

Velocista foi medalha de ouro em quatro provas diferentes em Melbourne-1956 e Tóquio-1964

Elizabeth Alyse ‘Betty’ Cuthbert (Sydney, 20 de abril de 1938 – 6 de agosto de 2017), ex-velocista e corredora australiana, única atleta na história dos Jogos Olímpicos que conquistou medalhas de ouro em três provas de velocidade – 100 m, 200 m e 400 m. A ex-velocista foi apelidada “garota dourada” por suas quatro medalhas de ouro olímpicas.

Com apenas 18 anos, a australiana venceu as provas dos 100 m, 200 m e revezamento 4x100m nos Jogos Olímpicos de Melbourne-1956 e ganhou o apelido “a garota de ouro”.

Quatro anos mais tarde, não participou nos Jogos de Roma por uma lesão, mas conquistou sua quarta medalha de ouro olímpica nos 400m nos Jogos de Tóquio-1964.

Por suas conquistas, Cuthbert foi eleita logo na primeira turma de membros do Hall da Fama do atletismo mundial. Aos 18 anos, ela fez história ao ganhar três medalhas de ouro nos Jogos de Melbourne em 1956. Venceu os 100m, os 200m e ajudou a Austrália a ganhar o revezamento 4×100, se tornando a primeira australiana a ganhar três medalhas de ouro no mesmo evento, e ainda por cima em casa.

 

Betty Cuthbert em 1955. (Foto: Michael Rayner)

 

Nos Jogos de Roma, em 1960, se lesionou e não trouxe nenhuma medalha. Ainda conseguiu colocar no peito sua quarta medalha de ouro olímpica em Tóquio-1964, quando venceu a prova dos 400m aos 26 anos.

O nadador Ian Thorpe é o único australiano que conquistou mais medalhas de ouro que Cuthbert, com cinco vitórias olímpicas.

Cuthbert recebeu o apelido de “garota dourada”, e se tornou a primeira atleta da Austrália a ser eleita para o Hall da Fama da Associação das Federações Internacionais de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês). Na Olimpíada de 2000, em Sydney, foi uma das últimas pessoas a carregar a tocha olímpica, então quando já batalhava há 31 anos contra a esclerose múltipla, diagnosticada em 1969 e que depois a obrigou a passar a andar com o auxílio de uma cadeira de rodas.

 

Betty Cuthbert

Australiana esteve entre as primeiras pessoas homenageadas no Hall da Fama do Atletismo. (Foto: Twitter Oficial / IAAF)

 

Cuthbert recebeu o apelido de “garota dourada”, e se tornou a primeira atleta da Austrália a ser eleita para o Hall da Fama da Associação das Federações Internacionais de Atletismo (IAAF, na sigla em inglês). Na Olimpíada de 2000, em Sydney, foi uma das últimas pessoas a carregar a tocha olímpica, então quando já batalhava há 31 anos contra a esclerose múltipla, diagnosticada em 1969 e que depois a obrigou a passar a andar com o auxílio de uma cadeira de rodas.

Considerada uma lenda em seu país e da própria história do atletismo, Cuthbert foi homenageada com uma estátua de bronze colocada na porta do Melbourne Cricket Ground, estádio que foi o principal palco da Olimpíada de 1956 e ainda é uma das principais arenas do esporte australiano.

Após ter se lesionado durante a Olimpíada de 1960, Cuthbert ficou afastada das pistas por 18 meses, mas voltou de forma vitoriosa com o ouro nos Jogos de Tóquio e, ao longo de toda a sua carreira, a velocista cravou nove recordes mundiais em suas participações em competições na qual correu nas provas mais rápidas do atletismo.

Betty Cuthbert morreu em 6 de agosto de 2017, aos 79 anos nos arredores de Perth, na Austrália, seu país natal. Ela lutava há anos contra esclerose múltipla e causou emoção ao participar da abertura da Olimpíada de Sydney-2000 em uma cadeira de rodas.

As homenagens logo começaram a aparecer nas redes sociais. O perfil oficial da IAAF lembrou que ela foi a única atleta na história olímpica a ganhar ouro nos 100m, 200m e nos 400m.

Cathy Freeman lembrou que Betty foi sua inspiração. Assim como Cuthbert, Freeman também conquistou uma medalha de ouro correndo em casa, nos 400m em Sidney-2000.

A morte de Cuthbert vem sendo lamentada e comentada com grande repercussão na Austrália, sendo que a tetracampeã olímpica teve seus feitos em vida celebrados por atletas, personalidades da mídia e políticos.

O time olímpico australiano, por exemplo, relembrou em seu site vídeos das corridas em que Cuthbert conquistou as medalhas de ouros nos 100m e nos 200m durante os Jogos de 1956. Cathy Freeman, campeã dos 400m em Sydney, lembrou que a lendária atleta foi uma referência e que sua trajetória seguirá deixando um grande legado. “Esse é um dia muito triste. Betty é uma inspiração e sua história continuará a inspirar atletas australianos para as gerações que virão”, afirmou.

Já John Coates, que é um dos vice-presidentes do Comitê Olímpico Internacional (COI) e presidente o Comitê Olímpico Australiano, descreveu Cuthbert como “uma garota dourada das pistas e uma heroína nacional” e lembrou da grande força mental que a ex-velocista teve para conviver com a grave problema que a afetou por 48 anos.

“Betty combateu sua doença por muitos anos e mostrou uma tremenda coragem, mas o mais importante é que sempre conseguiu sorrir”, ressaltou o dirigente.

(Fonte: https://esporte.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2017/08/07 – ESPORTE – AFP – 07/08/2017)

(Fonte: http://globoesporte.globo.com/atletismo/noticia – ATLETISMO – Por Globo Esporte – 07/08/2017)

(Fonte: http://esportes.estadao.com.br/noticias/geral – GERAL  – ESPORTES – Estadão Conteúdo – 07 Agosto 2017))

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