Anthony Quinn, ator que teve uma das carreiras mais fecundas da história do cinema, com a participação em uma centena de filmes, entre os quais Lawrence da Arábia (1962) e Zorba, o Grego (1964)

0
Powered by Rock Convert

O eterno “Grego” 

 

Anthony Quinn: filmes em profusão

 

Anthony Quinn (Chihuahua, no México, 21 de abril de 1915 – Boston, Massachusetts, 3 de junho de 2001), ator nascido com o nome de batismo, Antonio Rudolfo Oaxaca Quinn, que teve uma das carreiras mais fecundas da história do cinema, com a participação em uma centena de filmes, entre os quais Lawrence da Arábia (1962) e Zorba, o Grego (1964), que o tornaram famoso. Ganhou duas vezes o Oscar de melhor ator coadjuvante em Viva Zapata! (1952), de Elia Kazan, e em Sede de Viver (1956), de Vincente Minnelli.

 

Trabalhou também em A Estrada da Vida, de Federico Fellini. Filho de mãe mexicana e pai irlandês, nasceu em Chihuahua, no México, e teve treze filhos de três casamentos, entre os quais com a filha adotiva do milionário produtor hollywoodiano Cecil B. DeMille. Antes de ser ator, Quinn trabalhou como pintor e foi pugilista. Esteve no Brasil por ocasião das filmagens do longa-metragem Oriundi, no qual contracenou com Paulo Autran e Paulo Betti.

 

• Anthony Quinn foi o ator vencedor do Oscar que mais apareceu em filmes com outros atores vencedores de Oscar: 46 personalidades. Foram 28 atores e 18 atrizes.

 

Nascido em abril de 1915 na cidade de Chihuahua, era filho de um ferroviário irlandês com uma mexicana. Por pouco Anthony Quinn não passou a vida no anonimato. Ele chegou a trabalhar como arquiteto em Los Angeles, para onde mudou-se com a família ainda na infância. Estudou para melhorar o sotaque, fez cursos de artes dramáticas e conseguiu seu primeiro trabalho dramático ao substituir um ator doente numa peça. Aos 20 anos, fez sua estreia no cinema como um índio no pouco conhecido Jornadas Heróicas.

 

Em 1937, casou-se com Katherine De Mille, filha adotiva do magnata do cinema americano Cecil B. De Mille. Cansado de interpretar presidiários e gângsters, Quinn resolveu deixar Hollywood em 1947 para investir na carreira teatral. Sua primeira incursão nos palcos foi com a peça Um Bonde Chamado Desejo. Em 1954, embarcou para a Itália e filmou com Frederico Fellini A Estrada da Vida (La Strada). A fama só chegou dez anos depois com Zorba, o Grego, considerado o melhor trabalho de seus quase 200 filmes.

 

Em 60 anos de carreira, Quinn ganhou dois Oscar como ator coadjuvante. O primeiro foi em 1952 pela atuação em Viva Zapata!, no qual viveu o irmão do revolucionário mexicano intepretado por Marlon Brando. A segunda premiação foi em 1956, com Sede de Viver, de Vincente Minnelli. Quinn casou três vezes e foi pai de 13 filhos. Quando casou-se com Katherine, Quinn descobriu na noite de núpcias que a mulher não era mais virgem e culpou-a do fato até o divórcio, em 1965.

 

Um ano depois, casou com a italiana Iolanda Addolori, uma assistente de figurino que conheceu nas filmagens de Barrabás. Casado com Iolanda, envolveu-se com uma francesa e uma alemã. Teve um filho com cada uma das amantes. Sua última mulher, a secretária Kathy Benvin, 38 anos, é mãe dos caçulas, Antonia, 7 anos, e Ryan Nicholas, 4 anos. Em junho de 2000, o ator esteve no Brasil para divulgar o filme Oriundi, de Ricardo Bravo, no qual contracenou com Letícia Spiller e Gabriela Duarte.

 

• Anthony se naturalizou americano na década de 1940.

• Ele teve 13 filhos. Um filho de seu primeiro casamento se afogou aos 3 anos num piscina.

• Para trabalhar em O mago, o falso deus, o ator teve que raspar o cabelo. Caso as madeixas não crescessem novamente, ele receberia um seguro.

Anthony Quinn morreu no dia 3 de junho de 2001, aos 86 anos em Boston, vítima de parada respiratória.

(Fonte: Veja, 13 de junho, 2001 – ANO 34 – N° 23 – Edição 1704 – DATAS – Pág; 132)

(Fonte: https://www.terra.com.br/istoegente/97/tributo – TRIBUTO / por Vanya Fernandes – 2 de junho de 2011)

 

 

 

 

 

Anthony Quinn era filho de pais de origens irlandesa e mexicana. Após começar a vida em circunstâncias extremamente modestas, no México, sua família mudou-se para Los Angeles, California, onde ele cresceu nas vizinhanças de Boyle Heights e Echo Park. Em Los Angeles, estudou na Polythecnic High School e na Belmont High School. Mais tarde, chegou a estudar arquitetura no Arizona com o Prof. Frank Lloyd Wright. Antes de iniciar sua carreira como ator, Quinn trabalhou como açougueiro e boxeador.

Ao pensar em entrar para o cinema, foi incentivado por seu antigo mestre, Frank Wright, do Architect”s Studio, o que fez com que ele passasse por um breve aprendizado em teatro. Sua estréia no cinema ocorreu em 1936, quando apareceu como figurante na comédia da Paramount Pictures, “Haroldo Tapa Olho”. A seguir, conseguiu trabalhar em diversos outros filmes dos mais variados Estúdios, sempre como figurante ou em pequenos papéis como, por exemplo, “Jornadas Heróicas”, de 1937, onde assumiu o papel de um índio Cheyenne, filme este dirigido por Cecil B. DeMille, que, no mesmo ano, viria a se tornar seu sogro. Entre 1936 e 1940, Quinn atuou em cerca de 20 filmes da Paramount. A partir de 1941, com muitos atores lutando na 2ª Guerra Mundial, ele começou a obter melhores papéis como ator-coadjuvante. Em 1951, sua carreira foi marcada por sua passagem pela área teatral, tendo atuado em peças como “Um Bonde Chamado Desejo”, e por participações em episódios para a televisão.

Em 1953, Quinn mudou-se para a Itália, tornando-se um dos grandes nomes do cinema mundial. Nesse período, trabalhou em diversos filmes italianos, inclusive numa das obras-primas de Fellini, “A Estrada”, de 1954, ao lado de Giulietta Masina. Alternando entre a Europa e a América do Norte, além dos filmes italianos de que participou, Quinn atuou na França, Espanha, Grécia, México e Estados Unidos.

Em 1983, reprisou seu mais famoso personagem, “Zorba, o Grego”, numa adaptação feita para a Broadway, tendo atuado em 362 apresentações. Embora sua carreira no cinema começasse a cair nos anos 90, ele continuou a trabalhar com disposição, tanto para a telona quanto para a TV.

Ao longo de sua carreira, Quinn foi duas vezes agraciado com o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por suas atuações em “Viva Zapata !”, de 1952, e “Sede de viver”, de 1956, além de receber outras duas indicações, como Ator Principal, por seus trabalhos em “A Fúria da carne”, de 1957, e “Zorba, o Grego”, de 1964. Recebeu ainda duas indicações ao Prêmio de Melhor Ator Estrangeiro da Academia Britânica, e quatro indicações ao Globo de Ouro.

Anthony Quinn casou-se três vezes. Seu primeiro casamento, com a atriz Katherine DeMille, de quem teve 4 filhos, deu-se em 1937. Divorciado em 1965, casou-se pela segunda vez em 1966 com Jolanda Addolori, de quem teve três filhos, vindo a se divorciar em 1997. Seu último casamento foi no mesmo ano de 1997 com Kathy Benvin, de quem teve 2 filhos e com quem viveu até sua morte.

Nos últimos anos de sua vida, Quinn mudou-se para Bristol, em Rhode Island, onde operou um restaurante.
(Fonte: www.65anosdecinema.pro.br)

Powered by Rock Convert
Share.