Anita Ekberg, lendária sex symbol sueca dos anos 1960, imortalizada por Federico Fellini no filme “A Doce Vida”

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A estrela de “A Doce Vida”

 

ANITA EKBERG - Arquivo O GLOBO

ANITA EKBERG – Arquivo O GLOBO

 

Atriz em cena de 'A doce vida' (Foto: Divulgação)

Atriz em cena de ‘A doce vida’ (Foto: Divulgação)

 

Sex symbol sueca dos anos 1960 foi imortalizada por Federico Fellini.

Anita Ekberg (Malmo, 29 de setembro de 1931 – Roma, 11 de janeiro de 2015), lendária sex symbol sueca dos anos 1960, imortalizada por Federico Fellini no filme “A Doce Vida”

A atriz sueca Anita Ekberg, foi imortalizada por Federico Fellini no filme “A doce vida” (1960), numa breve participação, minutos suficientes para ser eternizada. Ao fim de uma noitada em Roma com o jornalista vivido por Marcello Mastroianni, sua personagem, apropriadamente uma diva de Hollywood em visita à cidade, banha-se com seu vestido justo de decote generoso na Fontana di Trevi.

Em “A doce vida”, no qual atuou ao lado de Marcello Mastroianni, ela protagonizou a icônica cena em que se banha na Fontana di Trevi. A sequência se transformou numa das mais famosas da história do cinema.

Filha de médico, Kerstin Anita Marianne Ekberg nasceu em 29 de setembro de 1931 em Malmo, em uma família de oito filhos – ela foi a sexta. Eleita Miss Suécia 1950, foi para os Estados Unidos participar do Miss Universo. Não venceu, mas ganhou um convite do ator John Wayne para um de seus primeiros papéis no cinema, em “Rota Sangrenta” (1955).

Em Hollywood, a eterna sex symbol fez filmes como “Guerra e Paz” (1956) e “Artistas e Modelos” (1955), com Jerry Lewis. Em 1956, venceu um Globo de Ouro na categoria atriz mais promissora. Seu último trabalho foi na série italiana “Il bello delle donne” (2001–2003).

Anita manteve uma relação problemática com a Suécia. Ela nunca chegou a atuar numa produção sueca, e era frequentemente criticada pela imprensa local por ter deixado o país.

Ela foi casada com o ator britânico Anthony Steen de 1956 a 1959. Em 1963, casou-se com o ator Rik Van Nutter. Divorciou-se dele em 1975.

Com suas curvas exuberantes e longos cabelos loiros, tornou-se Miss Suécia em 1950, aos 19 anos, e foi para os Estados Unidos participar do Miss Universo. Não venceu, mas ganhou um convite do ator John Wayne para seu primeiro papel no cinema.

Em Hollywood, fez filmes como “Guerra e Paz” e “Artistas e Modelos”, com Jerry Lewis, além de se atuar ao lado de Bob Hope em uma turnê pelo país.

Em 1960, ganha o papel que marcaria sua carreira em “A doce vida”, uma das obras-primas do neo-realismo italiano e uma peça fundamental na história do cinema, onde aparece na famosa cena da Fontana di Trevi ao lado de Mastroianni.

Na cena, ela anda pela fonte vestindo um vestido de veludo preto sem alças, chamando a Mastroianni: “Marcello! Venha aqui. Apresse-se”.

O comediante americano Bob Hope chegou a dizer que os pais da atriz mereciam o Prêmio Nobel de Arquitetura.

Anita Ekberg faleceu em 11 de janeiro de 2015, em Roma, aos 83 anos em uma clínica em Rocca di Papa, onde estava hospitalizada, a cerca de 30 quilômetros ao sul da capital italiana Roma.

 

Anita Ekberg, em foto de 2010 (Foto: Tiziana Fabi/AFP)

Anita Ekberg, em foto de 2010 (Foto: Tiziana Fabi/AFP)

Anita Ekberg durante a estreia da versão remasterizada de “A doce Vida” em 2010 (Foto: TIZIANA FABI / AFP)

(Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2015/01 – CINEMA – Da France Presse – 11/01/2015)

(Fonte: Zero Hora – ANO 51 – Nº 17.988 – 12 de janeiro de 2015 – TRIBUTO/ Por Marcelo Perrone – Pág: 32)

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