Alex Chilton, atingiu o topo das paradas quando adolescente e depois se tornou um herói cult com o Big Star

O ídolo cult, foi um dos padrinhos do rock alternativo americano

Cantor liderou as paradas nos anos 60 e virou ídolo cult com o Big Star.

Alex Chilton (Memphis, Tennessee, 28 de dezembro de 1950 – Nova Orleans, 17 de março de 2010), cantor e guitarrista, conhecido por seu trabalho com as bandas Box Tops e Big Star

Alex Chilton, atingiu o topo das paradas quando adolescente e depois se tornou um herói cult com o Big Star

Desde os anos 1960, quando o adolescente de Memphis despontou nas rádios com o Box Tops, Chilton raramente abandonou os palcos. Escreveu canções que influenciaram pupilos talentosos como R.E.M., Teenage Fanclub e Elliott Smith.

Em 1987, no disco Pleased to meet me, o Replacements gravou uma homenagem chamada Alex Chilton. O status deve-se, em grande parte, à herança do Big Star. 

Apesar de obscuros à época do lançamento, #1 Record (1972), Radio City (1974) e Third/Sister lover (1978) resistiram como três dos álbuns mais cultuados da década de 1970. 

Carreira

Nascido em uma família de músicos, William Alexander Chilton se destacava já no colégio, onde apresentava performances que destoavam dos padrões conservadores do início dos anos 1960. A desenvoltura contribuiu para o sucesso internacional do Box Tops.  

Chilton cresceu em Memphis, Tennessee, e formou a banda com amigos da escola. 

Alex Chilton começou a carreira musical em 1967, como vocalista da banda The Box Tops, alcançando o auge com a música “The Letter”. Dois anos depois, deixou o grupo para seguir carreira solo.

Em 1971, foi convidado pelo compositor, cantor e guitarrista Chris Bell, da banda Big Star para ocupar a vaga de guitarrista, que deixou a banda em 1972 e morreu em um acidente de carro em 1978, aos 27 anos. 

O grupo lançou apenas três álbuns de estúdio, que fazem parte da lista dos 500 melhores discos da Rolling Stone EUA: #1 Record (1972), Radio City (1974) e Third/Sister Lovers (1978).

O gupo desfez-se em 1974, antes do lançamento do terceiro disco. Em 1993, Chilton e o baterista Jody Stephens se reuniram com os fãs Ken Stringfellow e Jon Auer, do grupo Posies, para reformar o Big Star.

Os hits “Thirteen” e “September Gurls” fazem parte da seleção das 500 melhores músicas de todos os tempos da RS EUA.

Em 1974, o grupo acabou e Chilton retomou a carreira solo, trabalhando também como produtor. O músico se tornou ídolo cult para outros artistas, como R.E.M., Beck, Garbage, Elliott Smith, entre outros.

Nos anos 1980, em carreira solo, Chilton mudou-se para Nova Orleans e se aproximou do jazz. Nos anos 1990 e 2000, reuniu-se diversas vezes com o Big Star.

Com o sucesso, em 1993, Chilton reformulou o Big Star, gravando com a banda um novo álbum de estúdio, In Space, lançado em 2005.

Em 2009, um box do Big Star, Keep on Eye on the Sky, foi lançado. São quatro discos com 99 faixas no total, que incluem músicas de 1968 a 1975.

A banda chegou a gravar um disco de inéditas, “In space”, de 2005. Em 2009 foi lançada a caixa comemorativa “Keep an eye on the sky”, e o documentário “Nothing can hurt me”, sobre a história da banda, lançado em 2010.

Alex Chilton morreu em 17 de março de 2010, aos 59 anos, em Nova Orleans (EUA). A causa da morte pode ter sido uma parada cardíaca.

O vocalista e o grupo Big Star estavam se preparando para tocar no Festival South by Southwest, em Austin, no Texas – um dos maiores festivais de música dos EUA. A banda também tinha sido chamada para se apresentar no Levitt Shell, em Memphis, no dia 15 de maio de 2010.

(Fonte: http://rollingstone.uol.com.br/noticia – NOTÍCIA – por DA REDAÇÃO – 18 de Março de 2010)

(Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Musica/0,,MUL1534285-7085,00- MÚSICA – 19/03/2010)

(Fonte: http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/diversao-e-arte/2010/03/19 – DIVERSÃO E ARTE – 19/03/2010)