Powered by Rock ConvertDe Tomaso, construtor do Pantera
Alejandro de Tomaso (Buenos Aires, Argentina, 10 de julho de 1928 – Modena, na Itália, 21 de maio de 2003), projetista e construtor, seu nome é comumente ligado ao DeTomaso Automobili SpA que criou carros como o esportivo Pantera, entre outros. Considerado o último dos grandes designers a permanecer independente, sua empresa não está subordinada a nenhum grande grupo automotivo.
Alessandro, como foi chamado pelos seus admiradores italianos, ainda é prestigiado por salvar um número de companhias de engenharia da falência incluindo as marcas de motocicletas Benelli e Moto Guzzi, assim como as montadoras Innocenti e Maserati. Este ele até recuperou com sucesso e a vendeu para a FIAT em 1993. Mas sua grande ambição era se tornar um dono de equipe de Fórmula 1 bem-sucedido, e ele tinha Frank Williams gerenciando uma promissora operação com o De Tomaso 505, projetado por Gianpaolo Dallara – até a batida fatal de Piers Courage no GP da Holanda de 1970.
De Tomaso nasceu na Argentina, em julho de 1928, onde começou como piloto, pilotando uma Bugatti tipo 35 modificada, em 1945. Sua estréia internacional ocorreu ao volante de uma Maserati nos 1.000 km de Buenos Ayres em 1954, que abriu caminho para que se tornasse piloto de testes da fábrica.
Alejandro de Tomaso pertenceu a uma família argentina poderosa e muito conhecida, mas voou da Argentina em seu próprio avião em 1955, fugindo da perseguição do regime de Juan Perón. Ele se estabeleceu em Modena onde conheceu e se casou com a herdeira americana Isabelle Haskell, uma cliente da Ferrari que pilotava em corridas nos Estados Unidos, e juntos eles decidiram criar sua própria empresa de carros em Modena. Enquanto isto estava sendo realizado ele curtia algum sucesso como piloto. O nono lugar no GP da Argentina de 1957 na Scuderia Centro Sud Ferrari 500/625 permaneceria o seu maior sucesso.
Com a ambição de promover a DeTomaso Automobili SpA pro meio do automobilismo, Giampaolo Dallara foi contratado para projetar um carro de F-2 para 1969. Isto foi orquestrado por um jovem dono de equipe ambicioso chamado Frank Williams os pilotos foram Jonathan Williams, Jacky Ickx e Piers Courage. Williams e de Tomaso então fizeram um acordo para entrar na F-1 em 1970 com Courage, os motores Cosworth e o chassi projetado por Dallara. Courage terminou em terceiro na prova extra-campeonato International Trophy e estava em sétimo no GP da Holanda, onde sofreu um acidente fatal. A equipe continuou com os pilotos Brian Redman e Tim Schenken, mas encerrou as atividades no final do ano. De Tomaso foi então se concentrar no negócio dos carros de estrada.
O primeiro carro a levar seu nome foi construído em 1958. Era um modelo de corrida, que nunca chegou a competir, devido a seu contrato com a Maserati. Ele fez carros para várias categorias antes de lançar, em 1965, seu primeiro carro destinado à venda ao público, o Vallelunga. Apenas 50 unidades foram produzidas. Ele foi sucedido pelo Mangusta, com design de Giorgetto Giugiaro e construído pela Ghia. O De Tomaso mais lembrado é o Pantera, construído entre 1970 e 1990. Ele reunia linhas tipicamente italianas com um motor Ford americano, de grande cilindrada.
A De Tomaso produz, atualmente, o Guará, nas versões cupê e spyder. O nome homenageia uma espécie de lobo sul-americana, lembrando sua origem argentina. O logotipo da De Tomaso tem as cores da bandeira argentina e suas iniciais, como as usadas num ferro de marcar gado, típico de seu país.
Alejandro De Tomaso sofreu um grave derrame cerebral em 1993, do qual se recuperou. Sua viúva, Isabelle, participa ativamente da empresa. Ele deixa três filhos.
Alejandro de Tomaso morreu em 21 de maio de 2003, em Modena, na Itália, aos 74 anos.
Ao morrer a companhia foi assumida por seu Santiago sob as orientações de Isabelle, mulher de Alejandro.
(Fonte: http://arquivo.autoestrada.com.br – AUTO ESTRADA – 21 de maio de 2003)
(Fonte: https://gpinsider.wordpress.com/2008/05/21 – GP INSIDER/ Por Mário Alberto Bauér – Veröffentlicht –
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