Adolfo Celi, ator e diretor de teatro italiano. Celi marcou profundamente o teatro brasileiro

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Adolfo Celi (Messina, 27 de julho de 1922 – Roma, 19 de fevereiro de 1986), ator e diretor de teatro italiano. Celi marcou profundamente o teatro brasileiro quando, em 1949, veio ao país para dirigir o Teatro Brasileiro de Comédia, o TBC, que deu um tom profissional e europeu as montagens de peças em São Paulo. O repertório do TBC ficou conhecido – e criticado – por ser majotitariamente estrangeiro, já que Celi não admirava a dramaturgia nacional.

Celi foi o primeiro diretor artístico do Teatro Brasileiro de Comédia, em 1949, recém-chegado da Itália.

Nelson Rodrigues era, para Celi, por exemplo, só “um autor carioca”. A atuação de Celi contribuiu para o desenvolvimento profissional das grandes damas do teatro brasileiro, como Cacilda Becker, Fernanda Montenegro e Tônia Carrero, com quem esteve casado por nove anos.

Em 1963, Celi voltou a Itália, passando a representar papeis de vilão em inúmeros filmes. Em 1983, veio ao Brasil pela última vez para dirigir a ópera Yerma, adaptada por Villa-Lobos a partir da peça do escritor espanhol Federico Garcia Lorca.

Adolfo Celi morreu dia 19 de fevereiro de 1986, aos 63 anos, de ataque cardíaco, em Siena, na Itália, dois dias depois da estreia do seu último trabalho como diretor, uma peça baseada num conto de Fiodor Dostoievski.

 

 

(Fonte: Veja, 26 de fevereiro, 1986 – Edição 912 – DATAS – Pág; 82)

 

 

 

 

 

 

 

 

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