A primeira atriz negra a estrelar série de TV nos EUA

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Diahann Carroll, primeira atriz negra a estrelar série de TV nos EUA

Ela viveu uma enfermeira viúva que cuidava do filho na série ‘Julia’ – foi a primeira mulher negra a não viver uma empregada na TV

 

Ela conquistou um Tony Award

 

 

Diahann Carroll (Bronx, Nova York, 17 de julho de 1935 – Los Angeles, 4 de outubro de 2019), atriz e cantora.

Ela foi a primeira atriz negra a protagonizar uma série de TV nos Estados Unidos. Durante 1968 e 1971, ela viveu Julia Baker, uma enfermeira viúva, cujo marido morreu na Guerra do Vietña, que cuidava do filho na série “Julia”, na inovadora série de comédia que foi ao ar de 1968 a 1971.

Embora ela não tenha sido a primeira mulher negra a estrelar seu próprio programa de TV (Ethel Waters interpretou uma criada em meados dos anos 50 em Beulah), ela foi a primeira a interpretar outro tipo de papel.

 

Os executivos da NBC temiam transmitir Julia durante a turbulência racial dos anos 60, mas a série foi um sucesso imediato.

 

Ela também teve críticos, incluindo alguns que disseram que o personagem de Carroll, que tem um  filho pequeno, não era uma representação realista de uma mulher negra americana na década de 1960.

 

Eles disseram que era uma fantasia”, lembrou  Carroll em 1998. “Muito disso não era verdade. Muito da personagem de Julia era baseado na minha própria vida, na minha família.”

 

Sem medo de enfrentar barreiras raciais, Carroll ganhou seu Tony Awards ao interpretar uma modelo de alta costura americana que tem um caso com um escritor branco em Paris, no musical de Richard Rodgers, de 1959, No Strings.

 

Durante sua extensa carreira, ela ganhou um Tony Awards pelo musical No Strings e foi indicada ao Oscar por Claudine. No filme de 1974, Claudine, ela ofereceu seu desempenho mais memorável como mãe solteira de seis filhos que encontra amor no Harlem, em um coletor de lixo interpretado por James Earl Jones.

 

Em sua carreira, Carroll conquistou um Tony Award —o Oscar da Broadway— como melhor atriz de musical e teve uma indicação ao Oscar.

 

Carroll iniciou a carreira como cantora em boates de Las Vegas. Suas performances a levaram para estrelar musicais na Broadway, em Nova York. Sua estreia foi com o musical House of Flowers, que foi um sucesso de crítica.

 

Em 1962, estrelou o musical No Strings, escrito e composto especialmente para sua interpretação. O trabalho lhe rendeu o prêmio Tony Award.

 

Com a notoriedade adquirida por suas performances na Broadway, Carroll passou a participar de produções para a TV até que conseguiu ser a estrela do próprio show em Julia.

 

A atriz ainda protagonizou papéis de destaque no cinema. Seus principais trabalhos foram em Paris Vive à Noite (1961), O Incerto Amanhã (1967) e Claudine (1974) —este último responsável por sua indicação ao Oscar como melhor atriz.

 

Ela apareceu em muitos trabalhos que foram considerados exclusivos para atrizes brancas: Same Time, Next Year, Agnes of God, Sunset Boulevard.

 

Gosto de pensar que abri portas para outras mulheres, embora essa não fosse minha intenção original”, disse ela em 2002. Sua carreira no cinema foi mais esporádica, com créditos em Carmen Jones, Porgy and Bess, Goodbye Again, Rush Sundown, Paris Blues e The Split.

 

Nos anos 1980, Carroll ingressou na novela americana Dynasty como Dominique Deveraux, a glamourosa meia-irmã de Blake Carrington. Ela também apareceu na série A Different World e, mais recentemente, como convidada em Grey’s Anatomy e White Collar.

 

A atriz faleceu em sua casa, em Los Angeles, aos 84 anos, devido a complicações causadas por um câncer de mama.

(Fonte: https://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2019/10/04 – Entretenimento / NOTÍCIAS / Do UOL, em São Paulo – 04/10/2019)

(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2019/10 – ILUSTRADA / UOL – 4.out.2019)

(Fonte: https://cultura.estadao.com.br/noticias/televisao – NOTÍCIAS / TELEVISÃO / CULTURA / Por Redação, AP – 4 de outubro de 2019)

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