A música é dividida em duas: a boa e a ruim. A ruim se acaba e a boa fica e vira clássica. Sivuca

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Sivuca (1930 – 2006) foi um dos maiores instrumentistas, compositores e arranjadores da música brasileira. O paraibano, que começou a apresentar-se profissionalmente como sanfoneiro ainda aos nove anos de idade, foi também um dos artistas que mais contribuíram para a difusão da cultura nordestina, dentro e fora do Brasil – como também o foram Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro.

Ainda nos anos 1950, Sivuca começou a chamar a atenção do público, com sucessos como Adeus, Maria Fulô, composto em parceria com o mesmo Humberto Teixeira que é coautor, com Gonzagão, de Asa Branca.

Da década de 1960 em diante, Sivuca morou em Portugal, na França e nos Estados Unidos, sempre colaborando com outros artistas em projetos que podiam variar do forró à música de concerto. O próprio Sivuca, que morreu em 14 de dezembro de 2006 em decorrência de um câncer, desconsiderava a maioria das fronteiras entre os diferentes estilos musicais. “A música é dividida em duas: a boa e a ruim. A ruim se acaba e a boa fica e vira clássica”, acreditava o músico.

(Fonte: Zero Hora – ANO 49 – Almanaque Gaúcho/ Ricardo Chaves – Frase do dia: Sivuca/ Por Luís Bissigo – 14 de dezembro de 2012)

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