“A Justiça no Brasil é tardia, o que a torna injusta”, diz Sydney Sanches, ex-presidente do STF (de 1991 a 1993)

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“A Justiça no Brasil é tardia, o que a torna injusta”, diz Sydney Sanches, ex-presidente do STF

 

Embora reconheça que o Supremo Tribunal Federal (STF) de (1991 a 1993) extrapolou em suas funções ao afastar o senador Aécio Neves do cargo, mesmo que temporariamente, o ex-presidente do STF Sydney Sanches avalia que está havendo uma excessiva judicialização do processo político

Embora reconheça que o Supremo Tribunal Federal (STF) extrapolou em suas funções ao afastar o senador Aécio Neves do cargo, mesmo que temporariamente, o ex-presidente do STF Sydney Sanches avalia que está havendo uma excessiva judicialização do processo político. Para ele, os políticos estão procurando o Judiciário até para resolver questões regimentais do Congresso, sem nenhuma necessidade, convertendo o STF num foro político. Para ele, a ação dos políticos acaba assoberbando ainda mais o Poder Judiciário. “A Justiça no Brasil é tardia, o que não deixa de ser uma forma de injustiça”, diz o ex-ministro do STF, que acaba de ter sua biografia lançada pelo jornalista Ricardo Viveiros, no livro “Justiça seja feita”. Aos 84 anos, o ex-ministro do Supremo defende que seja mantido o entendimento de que condenados em segunda instância possam ser presos. Ele alerta para que o ex-presidente Lula seja julgado em segunda instância antes de começar a campanha eleitoral, a fim de evitar o caos político em 2018. “Se for condenado em segunda instância, Lula não poderá nem ser candidato”.

(Fonte: https://istoe.com.br – EDIÇÃO Nº 2498 – ENTREVISTA / Por Germano Oliveira – 27.10.2017)

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