A democracia não vive na aparência, a prática é que lhe compõe autenticidade. Juscelino Kubitschek

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Cinquenta anos em cinco. Com essa máxima, o mineiro Juscelino Kubitschek de Oliveira se elegeu Presidente da República, em 1955. Quando deixou o cargo, em janeiro de 1961, tinha conseguido executar quase à risca o slogan da campanha. JK será sempre lembrado como um dos grandes responsáveis pela modernização da economia brasileira. Construiu hidrelétricas e estradas, promoveu a industrialização e, o mais importante, ergueu uma nova capital para o país: Brasília, inaugurada em 1960.

Médico, Juscelino entrou na política como chefe de gabinete do governo de Minas Gerais, nos anos 1930. Depois, foi deputado federal, prefeito nomeado de Belo Horizonte, deputado constituinte (em 1946) e governador de Minas entre 1951 e 1955. Durante seu período como presidente, o país viveu um de seus períodos mais otimistas: a Seleção conquistou sua primeira Copa do Mundo, em 1958, e a bossa nova surgiu e abriu caminho para se tornar um dos gêneros musicais mais famosos do mundo.

Quando veio o golpe militar de 1964, Juscelino era senador eleito pelo Estado de Goiás. Logo seu mandato seria cassado, e ele ainda tentaria organizar uma frente pela redemocratização, com Jango e Carlos Lacerda, em 1967, sem conseguir voltar ao poder, mas defendendo a máxima de que “a democracia não vive na aparência, a prática é que lhe compõe autenticidade”. O ex-presidente morreu em um acidente de carro em 1976, no interior Estado do Rio de Janeiro.

(Fonte: Zero Hora – ANO 49 – N° 17.141 – 12 de setembro de 2012 – Almanaque Gaúcho/ Ricardo Chaves – Frase do Dia/ Por Luís Bissigo)

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