A casa mais cara do mundo

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A casa mais cara do mundo

O indiano Mukesh Ambani é o homem mais rico da Ásia, e o 5º mais rico do mundo. Sua fortuna chega a US$ 43 bilhões – é como se 3 Bolívias coubessem no bolso dele. Ambani decidiu investir numa residência que esteja à altura da sua fortuna. E que altura: ele se mudou para uma mansão de 27 andares, com área de 37 mil m² (o equivalente a 370 apartamentos de 3 dormitórios) e custo de US$ 2 bilhões. É a casa mais cara do planeta. Perto dela, até a mansão de Bill Gates, que custou US$ 147 milhões, parece um barraco.
A rua onde a casa foi construída – as obras iniciaram em 2006 e acabaram no começo de 2009 – já se tornou a 10ª mais valorizada do mundo: US$ 25 mil por metro quadrado. E ela não está em Londres ou Nova York, mas no centro de Mumbai: uma cidade apinhada de pobreza, onde 60% da população mora em favelas.
A casa dos Ambani é a 5ª maior do mundo, e só perde para residências de chefes de Estado: o palácio do sultão de Brunei (200 mil m²), o palácio real de Madri (135 mil m²), o palácio de Buckingham (77 mil m²) e o castelo de Windsor (45 mil m²).
Por tudo isso, a hipermansão causou polêmica na Índia. O bilionário terreno onde ela está construída pertencia a um orfanato muçulmano. Amabani pagou US$ 4,2 milhões por ele, mas o governo indiano tentou melar o negócio, alegando que o orfanato não tinha licença para comprar ou vender imóveis. A disputa foi parar na Justiça, e deve se estender por anos. Mas o bilionário não quer nem saber e já fez a mudança para a nova casa, onde vai morar com a mulher, a mãe e os 3 filhos.
Ambani herdou sua fortuna do pai, que criou a Reliance Industries – que a maior empresa privada da Índia e atua em quase todos os setores da economia. Ele e seu irmão Anil, dono do estúdio de cinema Dreamworks, são arqui-inimigos desde a partilha da herança. Se um dia os dois se reconciliassem, além de formarem a maior fortuna do planeta, a coisa poderia render um belo filme.

Área construída de 37 mil M², equivalente a 370 apartamentos de 3 dormitórios.
9 elevadores
27 andares
173 metros de altura, o equivalente a 4,5 cristos redentores
600 empregados para apenas 6 moradores
Terreno de 4 532 m²
Garagem para 168 carros
No topo, além de um terraço com vista para a cidade inteira, o prédio tem heliponto com capacidade para 3 helicópteros
Andares de manutenção
Dois andares servem como área de manutenção e serviços do prédio. Acima deles, há um andar onde foi instalado o controle de tráfefo aéreo – que gerencia o vai-e-vem dos helicópteros de Ambani e seus convidados
APOSENTOS ÍNTIMOS
São 4 andares para 6 moradores: a matriarca do clã Ambani, Kokilaben (75 anos); Mukesh (51); sua mulher, Nita (45), que toma conta do braço de responsabilidade social da Reliance Industries; os filhos Anant (13) e Akash (16); e a filha, Isha (16), que já tem US$ 80 milhões em ações da empresa do pai.
REFÚGIOS DE EMERGÊNCIA
Possui salas à prova de fogo e invasões, onde a família poderá se abrigar em caso de incêndio no prédio ou ataques (Mumbai é uma das cidades que mais sofrem com o terrorrismo).
CASA DE HÓSPEDES
Dois andares servem aos hóspedes. Assim como no resto do prédio, cada ambiente tem uma decoração única, sem repetição de materiais nem estilos.
SPA E GINÁSTICA
Inclui uma piscina ao ar livre, árvores e um solário. Na parte coberta, há uma academia de ginástica completa para cada membro da família, mais salas de dança e de ioga. Para aqueles dias em que Mumbai chega aos 38 ºC, está prevista uma sauna de gelo – que reproduz a neve dos montes Himalaias.
JARDINS SUSPENSOS
Destes andares abertos, é possível observar o jardim que foi plantado sobre o telhado do home theater. Toda a fachada do prédio é coberta por jardins verticais hidropônicos. A justificativa não é só estética: a idéia é que as plantinhas ajudem no isolamento térmico do prédio.
MEGA HOME THEATER
Mukesh adora Bollywood (a indústria indiana de cinema) e diz assistir a 3 filmes por semana – por isso há uma sala de cinema com capacidade para 50 pessoas.

(Fonte: Super Interessante – Edição Nº 261 – janeiro/2009 – Editora Abril – Edição Bruno Garattoni/ Mauricio Horta – Pág; 26/27)

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