Foi o primeiro avião nacional construído 100% com fibra de carbono

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Avião desenvolvido na UFMG quebra recordes e entra para história

A aeronave, de cujo projeto participaram 30 alunos: tecnologia que não fica a dever para nenhuma desenvolvida no exterior (foto: Raphael Brescia/Divulgação )

A aeronave, de cujo projeto participaram 30 alunos: tecnologia que não fica a dever para nenhuma desenvolvida no exterior (foto: Raphael Brescia/Divulgação )

 

Foi o primeiro avião nacional construído 100% com fibra de carbono

Avião Anaquim pesa 330 quilos e foi projetado por estudantes da UFMG (www1.folha.uol.com.br)

Avião Anaquim pesa 330 quilos e foi projetado por estudantes da UFMG (www1.folha.uol.com.br)

Anequim é como é chamada popularmente aquela que é considerada a mais veloz espécie de tubarão encontrada em toda a costa brasileira. Foi também o nome escolhido para batizar o CEA-311, avião monomotor concebido e construído por equipe de alunos e pesquisadores do Centro de Estudos Aeronáuticos (CEA) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). E se no mar não há espécie que supere o anequim, no ar ele também vem se mostrando soberano.

O monomotor quebrou recordes mundiais de velocidade em cinco modalidades, na categoria FAE C1A – da Federação Aeronáutica Internacional para aviões de 300 a 500 quilos –, e entrou para a história mundial da aviação. Por trás do bom desempenho está uma combinação de sucesso: uma estrutura de ensino de excelência e o entendimento da iniciativa privada sobre a importância de financiar pesquisas em tecnologia de ponta.

Foi graças a essa fórmula e sob a coordenação do professor Paulo Iscold, do Departamento de Engenharia Mecânica, que os estudantes conceberam, projetaram e executaram o Anequim, cujas formas remetem à silhueta de um tubarão. Em uma das modalidades, o aparelho atingiu a velocidade de 521,08km/h, batendo o recorde anterior que era 466,83km/h.

Do projeto do Anequim participaram 30 estudantes, em diferentes fases: da graduação ao mestrado. “A maior parte é de alunos voluntários e é muito gostoso que seja assim. A pessoa vem, porque está apta a receber”, afirma Paulo Iscold. O professor destacou que, desde o primeiro período, estudantes dos cursos de engenharia podem viver esse ambiente. Segundo o coordenador, a UFMG é uma das poucas universidades do mundo em que os alunos não apenas aprendem, como têm a oportunidade de atuar diretamente na execução dos projetos.

José Mauro Moraes Júnior, de 25 anos, é um dos estudantes voluntários que participam do CEA. “Foi um certo alívio (o recorde), misturado com alegria e orgulho. Há muita gente envolvida no projeto e a conquista deu a dimensão de um feito brasileiro”, destaca o estudante de engenharia mecânica, que estava presente no dia em que os recordes foram conquistados, na base aérea de Santa Cruz, no Rio de Janeiro, de 21 a 23 de agosto.

(Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2015/09/10/gerais,686827 – GERAIS – Márcia Maria Cruz /Estado de Minas – 10/09/2015)

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