Curtis Hanson, diretor americano responsável pelo aclamado filme “Los Angeles: Cidade Proibida” (1997)

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Ele dirigiu ‘A mão que balança o berço’ e ‘8 mile: rua das ilusões’, entre outros.

O diretor norte-americano Curtis Hanson em janeiro de 2011 (Foto: Mario Anzuoni / Arquivo /Reuters)

O diretor norte-americano Curtis Hanson em janeiro de 2011 (Foto: Mario Anzuoni / Arquivo /Reuters)

 

Curtis Hanson, diretor de ‘Los Angeles: cidade proibida’

Curtis Lee Hanson (Reno, Nevada, 24 de março de 1945 – Hollywood Hills, em Los Angeles, 20 de setembro de 2016), diretor americano responsável pelo aclamado filme “Los Angeles: Cidade Proibida” (1997)

Ao lado de Brian Helgeland, Hanson recebeu um Oscar de melhor roteiro em 1997 por Los Angeles – Cidade Proibida, adaptado do romance de mesmo título do escritor James Ellroy. Como produtor do filme de época, Hanson também compartilhou a indicação a melhor filme do ano e ainda concorreu a melhor diretor. Em entrevista em 1997, Hanson afirmou que o filme “quebrava muitas das normas” dos grandes estúdios.

Los Angeles também rendeu um Oscar de melhor atriz coadjuvante a Kim Basinger e foi indicado nas categorias de fotografia, direção de arte, som, edição e trilha sonora. O filme reproduz a Los Angeles dos anos 1950, das ruas aos trajes, e Hanson contou com um elenco que incluiu Kevin Spacey, Russell Crowe, Guy Pearce, James Cromwell, Danny DeVito e David Strathairn.

A filmografia de Hanson inclui “A Mão que Balança o Berço” (1992), “Garotos Incríveis” (2000) e “8 Mile: Rua das Ilusões” (2002), mas seu auge criativo foi “Los Angeles” (1997), uma adaptação do célebre romance do escritor James Ellroy que rendia um brilhante homenagem aos códigos e arquétipos do clássico cinema noir.

Com Kim Basinger como “femme fatale”, ao lado de Russell Crowe, Kevin Spacey e Danny DeVito, “Los Angeles: cidade proibida” recebeu nove indicações ao Oscar e levou duas estatuetas: a de melhor atriz coadjuvante para Basinger e a de melhor roteiro adaptado para Hanson e Brian Helgeland.

Em entrevista à Agência Efe em 1997, durante a promoção de “Los Angeles”, que recria perfeitamente o lado sombrio e sedutor de Los Angeles nos anos 1950, Hanson afirmou que o filme “quebrava muitas das normas” dos grandes estúdios.

Seu primeiro roteiro para o cinema foi “O Altar do Diabo” (1970), inspirado em um relato de H.P. Lovecraft, e dois anos depois estrearia como diretor com “Sweet kill”.

Em 1983, dirigiu a comédia “Porky 3”, com Tom Cruise no elenco, embora seu primeiro grande sucesso comercial foi “A Mão que Balança o Berço” (1992), um thriller com uma inquietante babá interpretada por Rebecca De Mornay.

Com esse filme, Hanson começou uma bem-sucedida sequência: em 1994 dirigiu o espetacular e aventureiro “O Rio Selvagem”, que contava com Meryl Streep e Kevin Bacon em seu elenco, antes de conquistar a crítica e público com “Los Angeles: cidade proibida”.

Hanson assinou também os filmes “Em Seu Lugar” (2005) e “Bem-vindo ao Jogo” (2007) e teve que deixar, por conta de uma doença, “Tudo Por Um Sonho” (2012) no meio da filmagem, um filme sobre surfe que foi concluído por Michael Apted.

Curtis Hanson morreu em 20 de setembro de 2016, de causas naturais aos 71 anos, em sua casa, em Hollywood Hills, em Los Angeles, nos Estados Unidos.

(Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2016/09 – POP & ARTE – CINEMA – NOTÍCIA – Da EFE – 21/09/2016)

(Com agências Reuters e EFE)

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